DOS OMBROS DE GIGANTES
26 março 2011 – Sábado
Trilha Sulamericana
Hoje fui a uma palestra no SESC Consolação, denominada Trilha Sulamericana, na qual Thiago Fantinati discorreu sobre os 365 dias em que passou pedalando por toda a América do Sul e achei tudo muito interessante. Foi ótimo conversar ao vivo e em cores com alguém que tinha respostas para minhas dúvidas. Já havia trocado uma idéia rápida, por telefone, com outro cicloturista que havia dado a volta ao mundo com o projeto Pedal na Estrada, o Arthur Simões, que me deu dicas valiosas. E também já havia trocado e-mails com outros 2 circunavegadores ciclísticos que haviam concluído suas voltas: o Antonio Olinto e o Charles Zimermann. Todos me pareceram muito satisfeitos com a aventura que elegeram… e por todos esses respeitáveis pareceres fiquei ainda com mais vontade de botar os pneus na estrada.
Virei associado
Hoje também conheci o Rodrigo e a Eliana, diretores do Clube de Cicloturismo do Brasil e proprietários Ararauna – Alforjes e Equipamentos para Cicloturismo. Com eles, consegui outro excelente desconto, já que irei levar e promover seu produto mundo afora.
Quarta parceria
Fiquei dias desenhando o roteiro no Google Maps, muito dias mesmo, acho que uns 15, já que ia clicando cada curva do caminho. Uma loucura totalmente desnecessária, sobretudo porque qualquer alteração ( e haverão muitas ) exigirá um tempão danado prá ficar no mesmo padrão de qualidade… mas tudo é aprendizado e portanto está valendo a pena. Com que gosto tracei a rota… saí pelo oeste, que é um ponto cardeal que sempre me atraiu, e fui parar no Paraguai. Atravessei a cordilheira argentina e já estava no litoral chileno. Subi até as três Américas até Los Angeles, onde marquei um avião até a Coréia do Sul. Depois, dois mil quilômetros em plena China (ueba!) e outro avião até a Austrália. E após entrar na Indonésia começou um longuíssimo trecho de terra, incluindo entre outros Malásia, India, Irã, Turquia (enfim vou conhecer Istambul), Israel, Egito, África de costa a costa pelo sul do Saara, Marrocos, Espanha, Dinamarca, toda a Escandinávia, Moscou, Polônia, Leste Europeu e Grécia. Ufa!
+ de 70 mil km
Pensava em encerrar o roteiro em Atenas, onde deixaria a bicicleta guardada e partiria para tomar sol em alguma praia de nudismo nas ilhas gregas. Essa era a minha apoteose, mas alguém disse que para ser completo o projeto deveria retornar ao ponto onde começou. Então incluí mais um avião até Natal e mais 3 mil km descendo por toda a costa brasileira até reencontrar o marco zero da Praça da Sé, de onde terei partido em data ainda incerta. Eita viajão!
Início e Fim
