\\ Blog diário de bordo

8 Apr 2011

ENFIM, A BICICLETA MONTADA

08 abril 2011 – Sexta-feira

Comprando cases

Comprando cases

Hoje pela manhã fomos à farmácia aqui do lado para pesar a tralha: 30 kg. É já o limite a que havia me proposto (baseado nos relatos que li…). E ainda falta coisa. Fomos comprar um notebook, prá eu poder editar meus videos na estrada. E depois compramos hardcases para os eletrônicos. Só sei que à tarde voltamos à farmacia e o peso já aumentara para 37 kg… E isso porque desisti de comprar o GPS (iria ser complicado alimentá-lo sem uma fonte de energia).

Hummm...

Hummm...

O problema da bicicleta reclinada é que carregada desse jeito todo o peso fica concentrado na parte de trás, assim a roda dianteira – que normalmente já é “leve” – fica quase flutuando… A frente fica “nervosa”, com a tendência de ziguezaguear ainda mais quando em muito baixas velocidades, numa subida por exemplo. Com caminhões passando ao lado (se for um trecho sem acostamento), pode ser problemático.

Quo vadis ?

Quo vadis ?

Mas com a magrela totalmente montada, saí prá dar uma volta no quarteirão. Não sei se isso é bom, mas não há quem não olhe. Desci a Frei Caneca, Caio Prado e subi a Augusta. Um cara emparelhou comigo e baixou o vidro do passageiro só prá perguntar prá onde eu tava indo. “Estou treinando”. “Prá ir prá onde?” “Prá dar uma volta ao mundo”. Não sei se ele acreditou, mas sorriu e desejou-me boa sorte.

Não conseguirás!

Não conseguirás!

Agora, com todo o equipamento comprado, entrei numa nova fase: olho para a bicicleta e fico apreensivo, pensando nas infinitas incertezas que me aguardam. Esperar traz ansiedade. Por mim, largaria as amarras na primeira preamar… Mas depois reatino e me lembro que numa São Paulo imensa como esta, corporações existem que terão interesse em participar de uma iniciativa positiva como esta. E volto a trabalhar o projeto, porque seria insano não aproveitar isso.

\\ comentários

  1. Valdson

    Muito legal o projeto, comecei a ler e assistir e não consegui parar enquanto não tinha visto tudo! Fiquei com uma questão quando li este tópico: vc disse que desistiu do GPS porque seria difícil alimentá-lo sem uma fonte de energia. Mas como vc pretende fazer pra alimentar os outros eletrônicos? Tem algum motivo para não usar um dínamo de cubo?

  2. capitaomor

    Olá, Valdson
    Vc tem razão. Um dínamo de cubo viria a calhar… e estamos analisando esta possibilidade. Portanto, corrigindo, a questão do GPS ainda está em aberto. Até porque um amigo disse que vai me dar um de presente… Mas quanto aos demais eletrônicos (câmera e laptop) estes terão de ser reabastecidos por tomadas mesmo. Não estou a fins de investir em painéis solares, captadores eólicos ou coisa parecida. Chega de peso!
    🙂
    Um abraço

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