NADA COMO SÁBADO NO PARQUE
09 abril 2011 – Sábado
Hoje foi o tão esperado dia de fazer as fotos da bike para a apresentação do projeto. Agora, com a chegada dos alforjes, a magrela está completa e pronta para posar de noiva ao meu lado. Pela manhã fomos, o Geléia e eu, para o Ibirapuera. Ele com a Parati e eu na bike, por caminhos independentes. Na subida da Frei Caneca percebi que pedalar morro acima carregado não é tão pior do que sem carga (dependendo da rampa, obviamente). Prá dizer a verdade, apesar dos quase 40 kg na garupa, para minha surpresa mal notei a diferença.
Já na descida da Brigadeiro Luiz Antonio ficou claro que se vazia a reclinada não é uma bicicleta para correr, carregada ela é menos ainda… a frente leve desse jeito não transmite muita segurança, então o negócio é descer pianinho, controlando nos freios a velocidade.
Uma vez no parque, que nesta manhã ensolarada estava botando gente pelo ladrão, fomos fazer umas fotos dinâmicas na ciclovia e depois outras estáticas no gramado central. Ficaram legais, embora talvez tivessem ficado melhores se estivéssemos com a tele 70-200mm que comprei especialmente para o projeto. Mas esta, infelizmente, estava muito bem guardada num case na garupa, que não estávamos a fins de desmontar e remontar para fazer os cliques…
Após um lanche fomos para outro canto do parque, uma minúscula marquise que fica bem defronte o Obelisco do Mausoléu dos Heróis de 32 , para espalhar no chão todo o equipamento e fazer a imagem do conjunto. Maravilha até a página 3, quando de repente começou a soprar um vento de outono que fazia voar várias das peças expostas. A tarde rapidamente refrescou e o céu prenunciava chuva.
Aceleramos a conclusão da sessão fotográfica e a demos por encerrada. Voltei para casa pela Sena Madureira… Mas apesar de ter conseguido impulsionar a bicicleta normalmente durante os míseros 12 km que rodei neste dia, à noite senti incômodo em meu joelho esquerdo e pela manhã do dia seguinte minhas pernas doíam… talvez pedalar com 40 kg não seja afinal um ato tão inconsequente como pareceu à primeira vista. Mas esta é agora a minha incontornável realidade.