Projeto Rodas Livres

12 abril 2011 – Terça-feira

Carga pesada

Hoje decidi pedalar mais um pouco, porém não muito – que ando meio preguiçoso…  Apesar disso, mantive na magrela os 4 alforjes e ainda acresci no bagageiro um galão de 6L cheio de água. no total acho que havia uns 30kg. Começo a me exercitar com carga… Além de mais pesada a bicicleta fica mais chinfra… hehe

Sérgio e Elisa

Então peguei a Avenida do Estado e fui em direção ao ABC, mais especificamento ao centro de São Bernardo do Campo, fazer uma surpresa à minha amiga Andréa, que trabalha ali. Na subida do trecho urbano da Via Anchieta, quando estava parado num posto prá fazer xixi, fui abordado por um senhor que apresentou-se como sendo outro cicloturista. Era o Sérgio Fidelis, que com sua esposa, Elisa Muniz, costuma fazer longas viagens em bicicleta. Eles mantém um blog sobre o assunto: o Ciclopedal.

O Sérgio disse algo que achei muito interessante: ele falou que em longas viagens, o ideal não é fazer os 100 km / dia que tanto se propala, mas de 40 a 60. Isso porque existe o “cansaço acumulado”, e o corpo pode vir a reclamar a ponto de se acordar odiando a idéia de subir novamente na bike, e isso absolutamente não pode acontecer…

Foi um papo proveitoso. Ele disse ainda que parar o carro – como ele fez – só para cumprimentar um cicloturista é uma típica atitude que faz parte do cicloturismo. Bacana isso, reforça a imagem positiva que tenho desta lúdica atividade.

Em contraste, uma vez na Anchieta, quando numa descida aproveitava o embalo próximo à uma saída à direita, na altura da Piraporinha, uma Kombi emparelhou à minha esquerda. Eu estava com o braço esquerdo estendido, dando sinal de que iria passar reto pela saída à direita, crente que o motorista iria respeitar isso. Bastava que ele desse um toque no freio e passasse por trás. Pois o animal cruzou à minha frente, obrigando-me a entrar à direita também.

Boyzinho babaca, que nem teve a coragem de me encarar quando aos brados xinguei e rexinguei a Sra. mãe dele. Preciso me conter… idiotas como esse no trânsito é o que não falta. Ao menos estou aprendendo a esfriar e me curar do stress rapidamente: um minuto depois e já estava de volta à Anchieta assobiando e curtindo minha manhã ensolarada. O fato é que o desrespeito à bicicleta pode ter muitas causas, uma delas o recalque. E todas, em comum… a ignorância.

Na volta, gravei mais um videozinho: