Projeto Rodas Livres

Iberê

Eu deveria escrever um post por assunto, com uma foto grande, e não sobre vários assuntos ao mesmo tempo, com várias pequenas.  Segundo meu sobrinho Iberê, que é jornalista como o tio, isso seria bem mais interessante por ser mais fácil de ler.  Mas os assuntos vão se acumulando e então quando sento prá escrever já há várias coisas a contar…  vou tentar melhorar isso no futuro.

Por enquanto, vou contando as novidades…   Finalmente consegui pegar minha carteira de jornalista internacional.  Não sem antes ter me reafiliado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado e São Paulo.  Custo total da brincadeira:  uns R$ 300,00

Garmin Edge 800

Também fui à Maré GPS e comprei um GPS Garmin Edge 800 (uns R$ 1.400,00 e um rastreador SPOT, mais uns  R$ 350,00).  Este último, um presente dos meus amigos Marcos Leite e Silvia Azevedo.  O GPS vai me ajudar a encontrar o caminho, sobretudo em cidades grandes, e o rastreador vai me permitir uma série de coisas maravilhosas:  1) Mandar um “OK” (até diariamente, se quiser) para até 5 e-mails + 5 celulares pré-cadastrados de familiares e amigos; 2) Avisar estas 10 pessoas que preciso de ajuda; 3) Postar diariamente no Facebook minha localização exata; 4) Pedir socorro e receber a visita de uma equipe de resgate em qualquer lugar do mundo.  Tempos modernos.

Brasil na veia

No sábado retrasado compareci a uma grande festa junina que foi realizada no quintal do sitio do meu irmão Dédo, em Piedade.  Bombou e foi realmente um espetáculo lindo. Nas palavras dele, “uma das últimas manifestação de brasilidade que verei”.  Por uns tempos, espero.  Depois quero voltar a tomar litros e litros de vinho quente novamente.

Esvaziei meu apartamento, na Bela Vista, onde moro há 10 anos, e hoje receberei a visita do corretor, que trará uma interessada em alugá-lo.  Parece que ela vai estudar no Mackenzie, que é aqui perto…  Na faxina, enchi nada menos do que 5 sacos de 100L de bugigangas e joguei tudo fora.  Mas minhas coleções de livros, de náutica e astronomia principalmente, levei pro interior, onde deverão ficar até meu regresso.  Por via das dúvidas citei-os em meu testamento, deixando-os para determinados amigos que, sei, têm a ver com estes temas.

Quebrar ovos prá fazer omelete

Outros doidos...

Minha Parati está anunciada e com uma placa de “Vende-se”.  Custou R$ 120,00 anunciá-la na Folha de São Paulo. É uma fase difícil esta de abrir mão de seus pertences, de sua vida, para cair no mundo.  Segundo o Caseh Werner, do projeto Nova Origem, “a fase do planejamento, do desapego, é muito massa também”.  Pode ser, Caseh, mas confesso que me dói vender meu carro.  Por isso não vejo a hora de cair de vez na estrada…

só em último caso

Ontem refiz minha inscrição nos Albergues da Juventude, que usei muito quando morava na Europa.  Depois de velho, estou retomando algumas práticas juvenis…  Lá se foram mais R$ 40,00. E não é barata a diária: R$ 37,00.  Mas agora, com inscrições no Couchsurfing, Warmshowers, Servas International, CAC (Cyclo Accueil Cyclo) e Albergues da Juventude, acho que estou melhor coberto quanto a alojamentos (quando for o caso…).

Furado que nem peneira

Entre ontem e anteontem tomei nada menos do que 7 vacinas, sendo elas contra: hepatite A, hepatite B, tétano, Tríplice (caxumba, sarampo, rubéola), raiva, febre tifóide e poliomielite – esta última a única que não foi por picada de injeção.  Cinco delas tomei no Ambulatório do Viajante, do Hospital das Clínicas, onde fui muito bem recebido e instruído sobre os mais seguros procedimentos quando na estrada.  Mas duas delas (hepatite A e febre tifóide) tive de tomar em clínica particular, o que custou mais uns R$ 255,00.    Como se vê, cair no mundo é caro.

São demais os perigos desta vida

Uma oitava, contra meningite, por estar em falta no Brasil, ficou para ser tomada quando chegar nos EUA.  E a de febre amarela, que tomei em 2008 para viajar à Colômbia e Venezuela, é válida até 2018.  Mas a malária e a doença do sono, por não terem vacina, ainda me assustam…

Como se ainda não tivesse gasto o suficiente, no próximo final de semana devo ir ao Rio de Janeiro, trocar a bike amarela usada que tanto me ajudou nos treinamentos pela preta fosca, nova, definitiva.  Essa será meu veículo, minha casa e minha esposa pelos próximos 5 anos.  Ou pelo tempo que durar a aventura…  (alguns diriam loucura).