\\ Blog diário de bordo

5 Sep 2011

ADEUS SÃO PAULO

Alguns bons amigos

Alguns bons amigos

Não se pode esperar que uma viagem tão longa se dê sem contratempos.  O primeiro ocorreu muito cedo…  mais exatamente às 8 da manhã.  Mal havia saído de casa, atrasado, em direção à Praça da Sé, onde às 10:00hs junto ao Marco Zero da cidade daria a “pedalada inicial”, e já na rua Maria Paula um dos alforjes traseiros se desprendia da bicicleta e arrastava-se pelo chão. No dia anterior, eu havia ido duas vezes ao sapateiro para improvisar com rebites sua fixação, mas eis que os furos nâo suportaram o peso da carga e abriram, deixando-me parado,  sem saber o que fazer.  Se já estava com pressa, agora tudo enrolara de vez. Que hora para acontecer isso!

Naquele sufoco, fiz o que pude: amarrei o alforje no bagageiro com os extensores, já me arrependendo por ter deixado em casa vários outros extensores que teriam sido perfeitos naquela hora… E assim, com a carga mal ajambrada, fui para o meu encontro com o destino.  Lá chegando, já me esperava um convidado, o Gilvan, disposto a filmar tudo.  Mas logo descobri que aquele local estava longe de ser o ponto plácido e sereno que eu imaginara…  Imediatamente após minha chegada um bêbado uniu-se a nós discursando em alta voz, o que acabou por atrair outros.  O segundo veio dançando passos de capoeira e num segundo já estava com o primeiro montado em seu pescoço.  Fiquei com medo de que, bêbados como estavam, o primeiro caísse de costas e abrisse o crânio no cimentado da praça, mas por sorte isso não aconteceu.

Aí chega uma excursão de adolescentes, todos com camisetas azul-claro, e a guia me pede para desencostar a bicicleta do marco para não atrapalhar as fotografias.  Contrariado, mas sorridente, tirei a bicicleta dali e nisso foram chegando meus outros amigos.  Veio muita gente, pessoas queridas de várias épocas e fases da minha vida.  Vieram para partilhar de um último abraço e me desejar boa sorte na caminhada… Acho que acabaria sendo injusto com alguém se tentasse nominá-las, mas não posso deixar de citar o presente de última hora que me foi dado pelo Juracir: um pacote com nada menos do que 150 preservativos que, segundo ele, não pesava nada…  (na verdade pesava 500g).  Mas cicloturismo e turismo sexual ainda são coisas distintas.  Enquanto ia cumprimentando os chegados, as adolescentes me pediram para por a bicicleta de volta e posar com elas para uma fotografia.  Claro que sim, afinal nunca tirei tantas fotos como nestes últimos dias…

Eu estava muito feliz em ver reunida tanta gente que me é cara.  Nisso chega um novo bêbado (ou louco, ou ambos) e passa a cantar canções de Roberto Carlos a plenos pulmões, dificultando as tentativas de conversação.  Ele gritava “ninguém me dá valor”, chorava e não deixava que se ouvisse mais nada.  Apesar disso, o evento prosseguia, assim como o caminhar do tempo – e quando vi já eram 10:02hs.  Decidi que era hora de partir. Antes, porém, tinha de dizer algumas palavras de agradecimento a todos aqueles meus grandes amigos.  Fiz um discurso breve, basicamente convidando-os a acompanhar a aventura através do site do projeto e já ia zarpar quando chegou outro ciclista, o Vanderlei Torroni, para me acompanhar pelos quilômetros iniciais.

A fala…

A pedalada inicial

A pedalada inicial

Boa surpresa, pois não o conhecia.  E assim, tilintando a campainha da minha magrela, abri caminho entre a turba e pus, enfim, a aventura em moto.  Acenei com a mão enquanto subia a praça e sumia por detrás da catedral.  Foi um momento marcante, como não poderia deixar de ser.  Havia sol, eu estava bem de saúde e tudo estava indo conforme o planejado.  Só a carga é que estava pesada demais.  Quatro alforjes que, somados ao que havia sobre o bagageiro traseiro, totalizavam mais de 50kg.  Ao subirmos a Rua Vergueiro fomos alcançados pelo Átria e a Marilene, que nos acharam e vieram nos escoltando – pisca alerta ligado – por um bom trecho.  Entramos na Av. Paulista e desviamos até a São Carlos do Pinhal para brindarmos a partida tomando um café.  As pessoas se interessavam pela bicicleta assim carregada e a todos eu divulgava o endereço do site.  Dalí fomos até o final da Paulista, onde o Vanderlei se despediu, desejando-me boa viagem.  Ele havia me presenteado com dois extensores e uma bisnaga de Hipoglós, para eventuais assaduras… Segui  a Rebouças abaixo com o carro do Átria ainda me dando cobertura.

Eu estava atento ao meu celular, porque estava combinado que receberia uma chamada da rádio CBN e concederia uma entrevista para fechar o programa que estava no ar.  Assim, na descida da avenida, quando ouvi seu tilintar, parei.  O Átria parou também e a seguir o que se ouviu foi um “bang” de carros se chocando.  Não era a CBN e causamos um pequeno acidente.  Disse ao Átria: vamos logo embora daqui, e seguimos.  Só fomos parar novamente na entrada da Rodovia Raposo Tavares, porque eu precisava comer algo.  Paramos numa sombra e, aí sim, recebi o telefonema da rádio.  Concedi a entrevista, citando detalhes do projeto bem como os nomes dos patrocinadores, e disse ao Átria que dali preferiria seguir sozinho, pois só o fato de haver um carro me seguindo fazia com que pedalasse acima do ritmo ideal. Ele compreendeu e então eles se foram.  Um quilômetro adiante, ainda o veria parado no acostamento para uma última fotografia…

Iniciei assim minha jornada solitária pelos longos sobes e desces do trecho inicial da Raposo Tavares.    Meu primeiro destino era a casa do meu irmão Dédo, em Piedade, 100 quilometros distante.  Mas eu me sentia estranhamente cansado… Já havia ido pedalando até lá antes e achei que não teria problemas, mas desta vez a carga pesada fazia toda a diferença.  Em várias subidas tive de descer da bicicleta e empurrá-la.  Mas empurrá-la pesada daquele jeito tampouco aliviava muito.  Passando Cotia, sentei sob uma sombra para descansar e liguei para minha cunhada, Angela, dizendo-lhe: “Não me espere para hoje, porque já estou entregue e ainda não cobri um terço da viagem”.   Ela disse: “quer que seu irmão vá buscá-lo?”.  Ao que respondi “Estou avisando de que não vou chegar hoje, não pedindo socorro”.

Retomei o fôlego e segui, parando novamente na “Casa do Usuário” para encher minha caramanhola (garrafa de água).  Mas aí a magia da bicicleta já entrou em ação e um senhor japonês que estava de saída me ofereceu um copão de laranjada tipo Mc Donald’s dizendo: “Você quer? Ainda nem toquei…”  Sim, eu queria e deliciei-me com aquela laranjada devidamente sentado no  ar-condicionado do interior da edificação.  Mas era hora de voltar para o asfalto…  Pedalei e pedalei, esforcei-me o quanto pude…  mas ao ver uma subida já me dava um certo desânimo por saber que não conseguiria vencê-la sem descer da bicicleta e empurrá-la.

Já no final da tarde, quando faltava talvez uma dezena de quilômetros para chegar em Ibiuna, vi parados no acostamento meu sobrinho Iberê e sua esposa, Mari.  Parei a magrela e voltei até eles.  Disse-lhes “Uau, não estou dando conta.  Da primeira vez a bicicleta estava descarregada e eu estava melhor preparado”.  Ele disse “Tio, quer que eu leve os alforjes no carro?”.  Respondi:  “Não dá, isso seria uma apelação da minha parte”, ao que ele contestou “o desafio é dar a volta ao mundo de bicicleta, não tem nada a ver com os alforjes”.  Essa argumentação me convenceu e passei-lhe então os 4 alforjes que estavam me matando.  Depois disso saí pedalando leve e solto e cheguei até a pensar que talvez ainda desse para chegar em Piedade.  Mas logo escureceu e o pedalar tornou-se bem mais complicado.  Parei numa padaria-loja de conveniência para comer algo e quando voltei para a estrada percebi o frio que passara a fazer.  Mesmo vestindo o agasalho o vento estava gelado, o acostamento era um breu e comecei a pensar: “por hoje a brincadeira está perdendo a graça”.  Mal pensei isso, passei com a roda dianteira sobre um buraco, a caramanhola pulou de seu suporte no canote do guidão e foi parar diretamente sob a roda traseira.  Tudo isso num segundo.  A bicicleta, que estava com velocidade, derrapou e rabeou 90º à esquerda.  Eu vi a viola em cacos e por muita sorte – muita sorte mesmo  – consegui dominá-la e não acabei estatelado no breu da noite no meio do nada.  Ainda assim um dos dentes da coroa entrou no meu joelho direito e já um fio de sangue descia pela canela até a meia.  Suspirei aliviado ao ver que o pior não acontecera e segui meu caminho.

Ao ver a placa “Ibiuna – Perímetro Urbano” fiquei muito feliz, mas descobri  que eles colocam essas placas milhas e milhas antes de qualquer coisa que se possa chamar de cidade.  Mas enfim cheguei quando já eram 20:00hs.  Exausto, subi a última rampa empurrando com grande dificuldade (mesmo sem os alforjes…) e perguntei a um casal de jovens onde havia um hotel barato. Eles me acompanharam até o local, onde por R$ 30,00 pude tomar um banho e desmaiar sob 2 cobertores.  Ainda eram 21 hs, mas para mim o dia acabara.

\\ comentários

  1. Mariana Fulfaro

    A viagem começou cheia de aventuras! 😀

  2. José Luiz Teixeira

    Pô, Élcio, não se cobre demais! O importante é o caminho, não a chegada. Além disso, é devagar que se vai ao longe.
    Abração e boa viagem.

  3. FABRINA

    Vai com Deus meu querido!!! Nunca se sinta sozinho, pq estamos aqui torcendo por vc.
    bjos

  4. Rosso

    Tente rever se todo peso que esta levando realmente e necessario. Talvez tenha coisas que voce usara eventualmente ou nunca. As vezes pensamos que precisamos de muito para sobreviver, nos preparamos para situacoes que possam acontecer e com isso carregamos um peso inutil. O improviso as vezes nos tras mais prazer. Pense nisso. Uma barraca, um cobertor, sera mesmo necessario. Boa viajem.

    • admin

      Sim, vc tem toda razão. Com a ajuda do meu sobrinho Iberê, já reduzi de 4 alforges para 2, deixando para trás nada menos do que 15 kg.

  5. renato ladeia

    Que falta de sorte ou de planejamento (rss). Isso acontece com os melhores viajantes. Estou aqui torcendo para o sucesso absoluto de sua jornada, mas tome cuidado que viver é muito perigoso, como já dizia o o Riobaldo, personagem do Guimarães Rosa.

  6. Ronaldo Negro

    Elcio, quanta aventura para 100 kms…rsrs
    Abs.
    Ronaldo Negro

  7. Luiz Marcelo Thenorio

    Boa sorte primo, estamos na torcida por você !!

  8. Leonardo Colosso

    Grande Elcião, não diga que não começou com o pedal direito. Aposto que você está aprendendo muito mais coisas do que estava imaginando. Continue assim, que estamos aqui torcendo.
    Um abração
    Leo.

  9. Iberê Thenório

    Quando você terminar essa viagem vai rir muito desse primeiro dia! 🙂 Estou mandando fotos para ilustrar ainda mais este post. Mas com fotonas rasgadas de lado a lado, hein?

  10. Alexandre Israel

    Chegou a grande hora meu irmao, agora é contigo, faz bonito nessa viagem, quem sabe a gente nao se esbarra por um País desses por ai, a minha bike ta chegando e nao vejo a hora tambem de eu iniciar minha jornada.
    Boa Sorte e te cuida por ai. Um abraço.

  11. Sheila Freitas

    Elcio, nó na garganta quando te dei o beijo de tchau, coração acelerado ao ler este post.Delícia a expectativa de te acompanhar de perto. Fique bem ! te vejo no próximo texto. bjssss

  12. Vanderlei Torroni

    Olá Élcio,

    Boa sorte em sua jornada e te enviei as fotos que tirei em seu e-mail.

    Um abraço

    Vanderlei

  13. Elói Barboza Neto

    Que desencontro! Ainda qdo cheguei na Sé o grupo de camisas azuis ainda estavam por lá, corri e pedi informação no Posto Policial pq imaginei que devia ter acontecido uma cena inusitada na sua despedida, fui informado que o “ciclista” tinha descido, daí o desencontro…Bye Brother

  14. Marilene

    Olá viajante, que bom ter noticias suas, aquela despedida na Raposo Tavares, nos deu agua na boca, foi um grande incentivo para tocar o projeto da nossa proxima aventura e quem sabe nos encontrarmos por ai,
    grande beijo Marilene e Atria,
    SUCESSO

  15. wilson Roberto Zorbha Maziero

    Vai em frente Elcio, as forças da natureza haverão de conspirar para seu sucesso.

  16. lucia tavares

    Parece que o mais difícil já foi! Melhor pensar assim, né? 😀

    Mas é isso mesmo, ñ se afobe ñ… pare de pedalar como mencionara: 15 hs. Pq pedalar no breu da noite? Ora Capitão… ñ se esqueça de olhar para as nuvens. = )

  17. Amilcar M. Claro

    Bom, espero que o dia de hoje tenha sido mais… digamos, simples. Até onde pedalou?

  18. Eliana Secco Vergos

    OOOIIIEEEE!!!! Primo estou muito feliz em poder ver essas fotos que voce colocou,e mais ainda por tudo o que voce já está escrevendo com riqueza de detalhes.
    ADORRREEII!!! Não imaginava que ia ser assim achei muito muito legal.No final das contas acompanhando voce assim seremos os primeiros a saber de tudo o que esta te acontecendo. Ah! A bicicleta é linda super original tem a tua cara.Um beijo em seu coração assim que der apareço de novo.Vai na paz e sempre com Deus…

  19. Rosemeire

    Oi Elcio,que longa viagem vc vai fazer..Mas va com Deus ele te acompanhe por essa longa estrada,e saiba que no final tudo sempre da certo…beijos..Rose

  20. zig

    força elcio!! nessa primeira postagem eu ja percebi o quanto será emocionante acompanhar suas pedaladas. com a sua narrativa eu consegui me transportar para o seu novo “mundo” e isso por que você ainda nem tinha saído de sampa he he he isso ai meu camarada, força nesse pedal, estamos juntos. não nos cohecemos, mas me sinto um amigo seu de muitos anos. grande abraço.
    zig

  21. Sinesio

    Grande menino Elcio. Nunca se esqueça da filosofia caipira e … ” Vai assuntando a situação” que você chega lá. Parece que a sua preparação física vai mesmo se desenvolver durante o trajeto. Cada vez melhor !! E a historia vai ser muito linda. Pé no pedal e Deus tá te acompanhando.

  22. carlinhos

    Caraca…um comêço atribulado, mas tá “indo”…à luta!!!!Abraço.Tô no seu calcanhar…

  23. ADILSON

    CARO PRIMO, EU E ADEMIR, JÁ CHORAMOS DE RIR DOS SEUS RELATOS, CONTINUE ASSIM E CUIDADO COM OS BURACOS. ABRAÇO

  24. Valdir Bignardi

    Eu me recordo de uma noite em 1978, tínhamos então 19 anos, saímos do Queiroz após tomarmos umas cervejas e fomos para a casa do Elcio. Ele pegou o mapa mundo e me pediu para apontar aleatoriamente qualquer País que ele me diria a sua capital. Fiquei impressionado, não sei nem quantos eu apontei e ele não errou nenhum!
    Depois me disse com uma voz meio pastosa, “eu inda vou visitar cada um com uma mochila nas costas” pensei com meus botões “bebeu mesmo muita cerveja este nosso amigo”. E lá vai o louco pedalando para realizar o seu sonho…
    Vai lá amigo tornar realidade este sonho!
    Estaremos contigo seguindo a sua aventura e disponíveis para ajudá-lo caso precise de nós…

  25. Diana

    Caro Elcio, não pude deixar de rir ao ler seu coments…rsrsrs…não importa quantos contratempos…lembre-se que mais tarde tudo será muito engraçado!
    Bjs e boa sorte!!!

  26. vitorioborella

    Se vc pensa que eu estou com pena…
    Eu estou ainda é com inveja…
    Mas tá maravilhoso, foi um grande primeiro dia, imagine o que vem pela frente… Um beijão carinhoso e seja feliz em cada milisegundo…

  27. vitorioborella

    Não se esqueça do que falou a Lucia, olhe para as nuvens e para os lados, vc não esta na estrada prá acumular milhagem e sim imagens e vivências…

  28. Gê Cardoso

    É meu amigo, vai com calma e não se afobe, creio que no inicio seja assim mesmo, mas com o passar dos dias você vai se programar melhor para as futuras e inumeras paradas…sózinho você não vai estar porque estamos contigo nesta aventura… Abç e fé em Deus e Pedaladas na Estrada.

  29. Gisele

    Oi Capitão, foi muito bom conhecer você…vou sentir sua falta…ja sinto. Boa sorte, boa viagem e que Deus te proteja. Dê noticias…
    Enjoy your trip!!!!…I´m a bit jealous of you. Best.
    Gisele

  30. juracir h caixeta

    Elcio, não sabia que 150 camisinhas pesavam tanto, mias pense no custo beneficio.Coragem ,devagar, cuidado e principalmente alivie a carga sobre voçê.Vai moleque.
    Abraço.
    Jura.

  31. Francisco Martins

    Mon cher Elcio, voilà, je t’attend à Paris dans quatre ans, ..quatre, c’est toi qui avait dit, mais si ça prend plus longtemps c’est pas grave, la bouteille de champagne sera toujours dans le frigo. Et alors, si tu est déjà arrivé à Piedade, t’as déjà fait le parcours le plus difficile mon pote, donc courage et bonne route!

  32. Zeca Paixão

    Sensacional Tenorinho!!!!!
    Isso que é um bom começo. Não deixa esses contratempos te atrapalhar. Torço muito por vc!
    abs

  33. Tony

    Nao existe duas pedaladas iguais essa foi ruím a próxima sera diferente…importante é estar na estrada. Bons ventos!

  34. ANGELO RAMOS

    ATÉ O RELOGIO SORRIU NO MOMENTO DE SUA LARGADA NA SÉ, ERAM 10:10, MOMENTO EM QUE OS ANALÓGICOS PARECEM SORRIR. ESTOU DE CARONA NA SUA AVENTURA E VIBRANDO MUITO PARA QUE VOCÊ VENÇA CADA DESAFIO E OBSTÁCULO QUE VENHA A SURGIR. SEGUE DAÍ CAPITÃO QUE A GENTE EMPURRA DAQUI. BOA SORTE AMIGO!

  35. Enzo Mauro Ballarini

    Élcio, vai melhorar a cada dia, pode acreditar. Deus dá o frio conforme o cobertor.

  36. Sandra Gomes

    Oi Elcio!! Fui me despedir de voce mas desencontrei… vou te acompanhar na viagem!! Todo começo tem seus tropeços..rsrs. Boa viagem!! Bjs.

  37. João Fígar

    Querido amigo devagar e sempre…
    Tende “piedade” de vós
    abração “tamu junto”
    beiJoão

  38. Alexandre

    Elcio , vai com calma , entendo a sua ansiedade , mas contenha-se .
    Boa Viagem

  39. Marta

    Elcio, já pensou em viajar só durante o dia ? medir sua disposição fisica pela tua alegria não ter pressa alguma e apenas curtir? não se exponha, e lembre-se que tem toda uma trempa de gente indo com você, pega leve, bj querido!!

  40. Rubiam Weiss

    Aí sim! Aventura é isso…. sem contratempos não teria a menor graça. Só descobrimos nossos limites quando eles são postos à prova, mesmo que seja penoso, no final a satisfação da conquista é imensa! Muita sorte amigo nessa empreitada e te espero aqui pelas bandas de Medianeira/PR.

  41. Camargo Filho

    Olá Elcio, boa noite!

    Fomos colegas de trabalho, bons tempos. A Silvana Silva que me contou sobre a sua aventura, achei de mais! -O Elcio é um cara peitudo! Eu falei.
    Por favor envie imagens, que publicarei no http://www.oexpressobandeirante.com
    Vamos divulgar ainda mais essa aventura, corajosa e para poucos.
    Boa sorte e sucesso, que os bons ventos refresquem seus pensamentos e norteiem seus caminhos.

  42. Sheila Rangel

    Que começo hein!!! Estou vibrando por vc… Bjssss

  43. ERNANDO ALVES

    MUITO BOM ÉLCIO ESTIVE NO INICIO DA SUA AVENTURA ATE ESTOU NA FOTO AI REGISTRANDO SUA PARTIDA MUITO LEGALL BOA VIAJEM AMIGO !

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