\\ Blog diário de bordo

6 Sep 2011

PARADA NO BOX

Não esperava tantos comentários sobre o primeiro post da fase rodoviária do Projeto Rodas Livres, denominado “Adeus São Paulo”. Isso é muito legal deveras e me anima a escrever mais e melhor. Peço desculpas aos amigos se não poderei responder a todos, como até então vinha fazendo. Só o fato de estar me valendo de uma conexão mais lenta do que a que estava habituado já tem tornado as questões computacionais bem mais complicadas… e a tendência é piorar bastante. Eu os li a todos, assimilei conselhos e recomendações e os carrego no coração, ok? Continuem escrevendo, assim como eu pedalando…

Basicamente, todos querem saber mais. Qual a continuação da história, que mais aconteceu, onde estou agora etc… Bem, já que está sendo legal para todos, a começar por mim, prossigamos a saga…

Tendo desmaiado às 9 da noite do sábado num hotelzinho em Ibiúna, só fui despertar (fora os xixis noturnos) às 8:30 da manhã do domingo. Saí sem pagar a ligação que fizera na noite anterior porque não havia ninguém acordado e eu não tinha trocados na carteira. Devo ter dado um prejuízo de uns R$ 2,00… mas não havia opção. Saí pedalando na manhã fria e ensolarada, passando pela lateral do Cemitério Municipal, onde jazem alguns dos meus ancestrais. Desci a longa ladeira da rua principal e fui parar numa padaria defronte a Matriz, na praça central. Enquanto tomava uma vitamina com pão e manteiga, vi com surpresa uma mãe e seus dois filhos posando para fotos ao lado da bicicleta que, qual um alazão do velho oeste, pacientemente me aguardava atada à um poste de sinalização. Pensei: “mas que mania engraçada essa de tirar fotografias de tudo o que se vê”. Mas achei legal, tanto quanto o interesse de todos os atendentes e vizinhos de balcão… a todos eu dizia com orgulho: “estou dando uma volta ao mundo” (Deus permita que eu chegue aos 10%, no mínimo, senão vai ficar chato…).

E daí caí novamente na estrada para vencer os 35 km que me separavam de meu destino inicial, a casa do meu irmão, em Piedade. Definitivamente, o início da pedalada com muito peso na carga havia sido danoso e, apesar da noite bem dormida, eu ainda sentia nitidamente os efeitos do esforço. Assim, foi ainda com dificuldade que continuei a aventura. O sol abriu, livrei-me do agasalho e em breve a canícula tostava. Fui fazendo várias paradas para beber água, para descansar as pernas, para passar protetor, para mijar no acostamento… tudo era motivo para descer do banco e baixar um pouco a freqüência cardíaca. O fato é que quando se está cansado pedalar é um suplício.

De Ibiúna ao Alto de Piedade

De Ibiúna ao Alto de Piedade

Mas fui vencendo os quilômetros, pensando: “caraca, e eu que imaginei que já iria sair fazendo uns 60 por dia…”. Cheguei ao centro de Piedade por volta das 12:30 hs. Ainda tinha uns 6 km, metade deles de subida, para chegar onde queria. Como não tinha mais pernas para pedalar, subi empurrando o tempo todo. Mesmo assim, bufava qual um burro chucro e parava a cada quilometro para retomar o fôlego. Enfim, pouco antes de desmaiar cheguei à casa do Dédo, que fica num sítio no alto de um morro. Entendi imediatamente que teria de parar ali por um tempo.

Não só para me recompor, mas para corrigir problemas na bicicleta e, sobretudo, repensar a carga. Do jeito que estava, simplesmente não daria para continuar. Assim, pedi aos meus sobrinhos, Iberê e Cauê, e às suas esposas, Mari e Lu, respectivamente, que se incumbissem de triar a parafernália toda em busca de itens dispensáveis. Expliquei que queria reduzir os 4 alforjes para apenas 2 e que não teria condições de fazer essa escolha, pois tudo houvera sido comprado por mim e também por mim é que no futuro iria ser sentida a falta de cada um daqueles objetos.

Tinha tudo isso...

Tinha tudo isso...

O Iberê adorou a brincadeira e tomou a si a tarefa. Abriu no chão da sala o conteúdo de todos os alforjes e saiu dizendo “isso tá repetido, isso dá prá ficar sem, isso tá muito pesado, isso você só vai precisar daqui a uns 2 anos” etc. O moleque podava mais do que faca nova, e eu ainda achava bom porque só mesmo uma aparagem radical poderia colocar aquela carga numa dimensão carregável. Afinal, estou dando a volta ao mundo para curtir a vida e não para pagar promessa…

Dispensamos tudo isso...

Dispensamos isso...

No fim, ele conseguiu a proeza de cortar pela metade o peso a transportar. Aproveitou e fez um plebiscito para eleger os 10 itens mais inúteis que eu carregava. Não lembro exatamente a ordem, mas constavam: pá-picareta (pesadíssima) para encobrir cocô feito no mato, papagaio plástico (volumosíssimo) para fazer xixi à noite sem ter de sair da barraca, rodinho + vassourinha+ pazinha para fazer faxinas na barraca, azeite de oliva em garrafa de vidro, DVDs sobre manutenção de bicicletas e operação de máquina fotográfica, elástico de academia para exercícios matinais. E, ainda, o item que todos acharam o mais bizarro de todos: um travel-bidê, maldosamente apelidado de lava-cú, que eu havia importado do Japão pela internet para… bem… para a finalidade acima.

E principalmente isso

E principalmente isso

Embora com certa tristeza no olhar por me ver separado de todos aqueles objetos queridos, fui obrigado a concordar que era ou isso ou voltar para casa. Mas como eu não tenho mais casa para voltar, porque meu apartamento foi alugado, a decisão estava tomada: tudo ficaria para trás.

E aqui cabe um parêntesis curioso: os dois itens mais pesados, volumosos e caros que eu iria trazer sequer saíram de São Paulo. Dois dias antes da partida recebi uma mensagem de um velho amigo, o Ricardo Carvalho, a quem já houvera feito inúmeras prestações de serviço como repórter para sua antiga produtora, a Argumento. Ele pedia para que o procurasse. Fui à sua casa e ele me convidou para produzir matérias para o site que colocaria no ar dentro de um mês, o www.tvmeioambiente.com.br. Achei maravilhoso, porque já era isso mesmo que eu iria fazer e agora passaria a ser remunerado. Então ele me perguntou qual equipamento estava levando para captação e edição e eu lhe disse: uma Canon T2i com uma grande-angular e uma teleobjetiva e um notebook Mac Book Pro 13”. Ele riu e disse “Nada disso. Você vai levar apenas um smartphone”. Por estranho que pareça, acatei a idéia, fui à Santa Ifigênia, comprei um Samsung S2 e mais um teclado dobrável com Bluetooth (por sugestão do meu amigo Luiz Couto) e substituí assim uma carga que de outra forma teria sido absolutamente intransportável . Apesar de erraticamente, devo ter uma mão que me guia…

Mas voltando à Piedade, ainda no domingo, à noite, saí da casa para o céu aberto e acionei o botão OK do meu Spot Messenger. Com isso automaticamente inclui no Facebook (página: Projeto Rodas Livres) um link para que todos vissem onde eu me encontrava. Essa é uma parte muito legal da brincadeira.  Na segunda-feira nada fiz além de descansar. Não quis nem olhar para a bicicleta e fiz questão de esfriar as pernas. À tarde fui com meu irmão a Sorocaba para aquela que pode vir a ser minha última visita à minha mãe, já que ela sofre de Alzheimer avançado e há quase 3 meses só se alimenta por uma sonda nasal. Sorriu ao me ver, mas já perdeu-se novamente em seu universo incompartilhável, minha mui querida velhinha.

Na terça, ou seja, hoje, decidi corrigir alguns problemas da bicicleta. Saí cedo e fui ao centro da cidade, na bicicletaria do Abel, onde troquei o guidão (a posição das mãos no outro era péssima), os pedais (adeus clipes – se os estivesse utilizando quando a bicicleta rabeou violentamente na noite do sábado, talvez o projeto tivesse acabado no primeiro dia) e de quebra instalei uma buzina eletrônica (trim-trim é muito simpático mas não impõe respeito). E conheci o Abel, bicicleteiro, chaveiro, luthier, saxofonista e tocador de excelentes guitarras havaianas que ele mesmo fabrica (http://www.guitarrahavaiana.com.br/). Isso é muito legal na bicicleta: te obriga a conhecer gente. À tarde fui pedalando ao cemitério, visitar o túmulo de meu pai. Chorei bastante por muita saudade que sinto do grande pai que tive, mas mesmo sem ele, mesmo sem ela, meu caminho deve seguir adiante.

Ainda estou um pouco estragado, mas penso em retomar a estrada amanhã cedo, trilhando uma rodovia que desconheço – o que será, para mim, o verdadeiro início da aventura.

 

 

 

\\ comentários

  1. Ana

    Estamos juntos… Esses relatos engraçados e envolventes valem toda as apostas em vc Tenórinho!!!
    Bjs

  2. Leonardo Colosso

    Segue enfrente teu caminho. Acada dia e milha caminhada , ele é mais seu. E não podia ser outro!
    Um abraço.
    Leo.

  3. Sheila

    Elcinho, querido, estou acompanhando a sua aventura daqui e torcendo muito para que tudo dê certo. E me divertindo com as suas histórias! Puxa, fiquei triste com a história da sua mãe, viu. Lembro-me da vivacidade dela ao telefone, da simpatia… Ter uma mãe como ela alimenta a alma ao longo da vida! bjs

  4. luis angerami

    dá-lhe Elcio. Muito boa! To contigo…abs

  5. Amilcar M. Claro

    Élcio, seus relatos aão deliciosos, fico imaginando o grande livro em que tudo isto irá se tornar ao final. Vá em frente meu amigo, coragem!
    Abraços,
    Amilcar

  6. Paulo Afonso Mello

    Elcio, apesar de não conhece-lo, estou acompanhando sua aventura e orando e torcendo por você todos os dias, que Deus o abençoe e proteja, vai com fé que vai dar tudo certo!

  7. Luiz

    tua narrativa é fantástica, sabes né!
    cara isso vai ser um caminhão de fãs e seguidores, alem dos teus amigos terás os amigos dos teus amigos e os meus amigos e uma outra propagação da non credere!
    assim uns se fortalecerão dos outros…

  8. wilson Roberto Zorbha Maziero

    Arriba companheiro.
    Mas pense em trocar a magrela por uma moto , uma 125 cc.que seja ,acredite esta aventura não mudaría muito,e sería menos cansativa , menos dolorosa.
    Continue ,e siga com Deus.
    Borha

  9. Angela Senra

    Elcio, li o post anterior e esse e estou me emocionando, divertindo e torcendo com você. Meu coração segue junto e não pesa nada, viu? rs Beijo grande

  10. Elói Barboza Neto

    Fiquei com vontade de dar uma sugestão em relação aos objetos que deveriam ser descartados. No ano passama amiga fez os 7do u00 km para chegar à Compostela via França, em determinados trechos despachava a bagagem pelo correio, daí objetos que vc pensa em usar, te encontrarão milhas e milhas à frente. Sua narrativa tá otima, sei o q. sentiu em relação ao velho “Thenório” à mama então…Sua determinação o fará alcançar o objetivo: lembra-se da fala do “Edmundo” na Pilula Magica; pedalando, pedalando pedalando sem parar…e olha que ele tinha uma MONARK…

  11. Ana

    Lindo, vá em frente fé, coragem e determinação. Estou rezando e torcendo por vc. Todos estamos!

    Deus abençoe seu caminho.bjks

  12. Marta

    Elcio, vc tá me dando coragem, lembro onde deve estar, penso em vc num acostamento mandando ver no pedal e ganho folego, vou para esteira, toco a vida com mais gosto, que delicia, vida louca vida, tamo junto e misturado, cuide-se! conta tudo, bjão

  13. carlinhos

    EEEEIIIITAAAAA!!!!Começou!!!Em frente parceiro…

  14. Eliana Secco Vergos

    Oi primo!!! Estou feliz por voce acho que esta se saindo muito bem…voce escreve como poucos e hoje em especial suas palavras cairam como um bálsamo pra mim,pois,ter notícias referente a minha madrinha foi um alento,também chorei pois não são poucas as lembranças que guardo dela comigo.Acredito que deve ter sido muito difícil pra voce esse momento…Mas como diz Paulo Coelho não sabendo que era impossível foi lá e fez.Amanhã voce vai seguir o seu caminho adiante,mas com certeza eles Delci e Antonieta estarão te acompanhando.Um beijo amanhã a gente se fala tá???

  15. Edson Zeca da Silva

    Elcio, parceiro, não sei se você vai dar a volta ao mundo de bicicleta ( gostei da idéia do Zorba, heim … que tal uma motinho 125? ) mas o que sei é que você fez a faculdade certa, Jornalismo.
    Vai escrever bem assim lá do outro lado do mundo, cara.
    Vai de moto, Elcio. Vocês, Thenórios, não são lá grandes coisas na aeróbica, naquilo que depende do desempenho atlético do corpo. Em compensação, no que depende do cérebro, são imbatíveis, são geniais.
    Pela amostra do que você escreveu nos dois relatos a partir da praça da Sé,essa viagem vai dar num livro absolutamente encantador.
    Grande abraço. Estamos junto com você. Mesmo.
    Zéca

  16. Veralice

    Emocionante seu relato Elcio, essa aventura vai encher sua alma e coração de experiências únicas e também a nossa ao compartilhar cada pedacinho dela com você! Beijo e siga em frente… 🙂

  17. Ronaldo Negro

    Elcio, esta decisão de “se despedir da Mamãe”, para proseguir rumo ao mundo…, é para quem tem muita coragem!
    Você escreve muito bem e sei que será importante enviar para nós (seus seguidores), seus relatos diários ou quando puder.
    Sei que cada dia será um grande aventura e desde já que Deus abençoe a sua decisão e os seus caminhos.
    Até mais…

  18. Marilia Colosso

    Elcio! Estou adorando acompanhar sua trajetória, não desista, vá em frente com a mesma coragem e determinação que saiu de São Paulo.
    Bjs de luz e que Deus esteja sempre com vc.

  19. Marilia Colosso

    Elcio! Estou adorando acompanhar sua trajet[oria, não desista, continue com a mesma coragem, determinação e vontade da qual saiu de São paulo.
    Bjs de luz e que Deus o acompanhe sempre.

  20. Renato Ladeia

    Elcio,
    Não tenha pressa, pois você não tem encontro marcado. Vá com calma, pois você não é mais um garotinho. O corpo envelhece e os músculos não aguentam trabalhar por muito tempo.
    Boa sorte nesta nova etapa.

  21. Lucila

    Muuuuuito legal viajar com vc, vá com calma que vc conseguirá atingir seu alvo. Bjssss.

  22. Flávio Thenorio

    Tio estou acompanhando todos os posts, suas atualizações de localização e tudo mais. Fiquei emocionado na parte que conta sobre a visita a nossa querida “Vó Eta” e depois Vo Ducy”. Eles estarão presentes em todo o momento da sua viagem pois são as pessoas que mais querem o seu bem!! Eu fui testemunha de quanto carinho, amor e presença você teve e tem na vida deles! Isso é o que vale na vida…Boa viagem, toda energia positiva do mundo! Tio, estou com você nessa jornada!! Fique com Deus!

  23. marcia cherubin

    Como diz nosso Milton Nascimento o importante é a travessia…que sua trajetória seja viva, sonhadora, cheia de sementes jogadas ao caminho…Que bom te ver assim querido amigo Élcio..beijos musicais e cheios de pedaladas….

  24. tania celidonio

    Elcio, o começo é duro, hein?
    Mas você vai aprender muita coisa…. Além de dar dicas preciosas para todos nós.
    Muito legal esse lance do Ricardão, hein? Quando estive com ele o smart phone era o gadget da hora. ele grava, entrevista, faz tudo com ele.
    mande brasa, querido!!! Boa primeira etapa!

  25. Marcos Leite

    É isso aí meu amigo!
    Estamos na garupa acompanhando essa engraçada e muito interessante aventura.
    Abraços e beijos,
    Marcos e Silvia.

  26. Alcione V S Moscardi

    Élcio, não se preocupe com a carga que ficou, você pode ir adquirindo esses ítens no caminho quando forem realmente necessários… A bagagem fundamental você já começou a interiorizar e compartilhar e vamos viver tudo isso com você!! Informe-nos quem e como vai administrar as colaborações, conta corrente, etc…. assim que o Rodaslivres fizer o estorno no meu cartão vou transferir para essa conta, e sempre que possível vou colaborar, ok? Cuide-se bem e saiba que todos torcemos para que em todas as estradas e ladeiras do mundo você encontre pessoas do Bem, que possam ser seus novos amigos e ajudá-lo nessa grande aventura!! Sorte!!!

  27. Geysa

    Super man rsrsrsr amei amei.. vai firme … beijos

  28. Rafael Casachi

    Oi Élcio,
    Grande partida! Assim deve ser todo o inicio de uma aventura, carregando o coração mais pesado e a alma mais leve. Você escreve muito bem… continue contando seus passos com estas palavras de motivação e diversão.
    Boa Viagem e até mais!
    Quem sabe não nos encontramos pelo mundo.
    Rafa

  29. José Luiz Teixeira

    kkkk…levar bidê-japonês, papagaio e pá numa viagem de bicicleta…é quase TOC, hein Élcio(rs)??? Abração e lembre-se que o início da de grande caminhada é o primeiro passo, já dizia o camarada Mao.

  30. Rita Dal Mas

    Elcio que delicia ouvir seus relatos… estamos juntos, hein!!! ainda bem q vc me ouviu e deixou aqui o guarda chuva!!!rs Deus te abençõe!!! beijo.

  31. Sandra Gomes

    Elcio, voce tem um talento lindo… consegue relatar e fazer sentir que estou junto nesta viagem( acredito que todos sentem isso). Voce escreve muito bem!!! Me emocionei com as suas despedidas, e me fez refletir sobre as importâncias dos seres que amamos…e do desafio do desapego!Vai com DEUS!!Bjs.

  32. Roberto Maragliano

    Grande Elcio, vejo que você está sendo devidamente batizado…rssss.
    Amigo, são os imprevisto, acidentes e incidentes que vão tornar sua viagem única.
    Adorei quando vc disse que está fazendo uma viagem e não pagando promessa. É isso ai cara. Vá devagar, curta cada pedalada. Eu tenho certeza que vai conseguir. Eu e todos seus amigos estamos indo de carona nos seus posts. Um grande abraço.

    • Elcio

      Beleza, Roberto

      Por enquanto, tá tudo administrável. Só uma (severa) soltura da raiação da roda traseira (veja o post que publicarei dentre de alguns minutos, chamado Viva o Voluntariado) é que me deixou preocupado. Se acontece isso no meio do nada… é bem complicado. Abração

  33. Fernanda & Flavio (sobrinhos)

    Oi Elcio! O Flavio veio aqui em casa e entramos no site… Acabamos todos rindo e chorando com tudo o que lemos!
    rsrsrs e snif, snif
    Fica com Deus!

    • Elcio

      Olá FFs, que legal que vocês estão curtindo. Eu também, apesar dos perrengues. Mas o que seria de uma aventura destas sem eles, né?
      Bjao intermunicipal
      Tio

  34. Andréa Lopes

    Sempre emocionando…..ri muito tb!
    Tô aqui Elcio, acompanhando de pertinho.
    Bjo carinhoso

  35. juracir h caixeta

    Sua facilidade em escrever, eu ja conheço desde nosso tempo de curso técnico de publicidade, ai voçê fala da Antonieta e do Thenorio, porra capitão mexeu comigo, estou no escritorio, mais sozinho em uma sala, me dei o direito de chorar um pouquinho.Parece que estou do seu lado.FORÇA E EQUILIBRIO SEMPRE.

  36. vitorio

    Ok, as coisas estão se ajustando… pensei um te dar a idéia de vc acoplar um reboquezinho na traseira da bike prá aliviar o peso, mas vejo que vc já se entregou ao desapego, muito bom “gafanhoto”…
    beijão…

  37. Valdson

    Élcio, acho que em pouco tempo vc já vai estar com um condição física melhor e vai ser bem tranquilo seguir seu planejamento de viagem. A idade não vai atrapalhar em nada, a média de idade dos participante do Paris-Brest-Paris é de 49 anos. Em 2007 401 pessoas com idade entre 60 e 69 anos e 15 com mais de 70 anos completaram a prova de 1200 km dentro do tempo (no máximo em 90 horas). Achei acertadíssima a decisão de deixar o MacBook e a câmera e levar apenas o smartphone. A limpa toda nos equipamentos foi uma ótima medida, parabéns ao Iberê! Eu particularmente não carregaria o peso de uma buzina, acho o grito tão ou mais eficiente. E eu manteria o clip nos pedais, acho que especialmente na reclinada pedalar clipado faz bastante diferença… Pedalei clipado pela primeira vez agora no Paris-Brest-Paris (comprei a sapatilha um dia antes da prova). Não tive problema nenhum, porque ajustei a tensão do pedal quase no ponto mais fraco, e usei um cleat multi direcional, que sai pra cima tb, não apenas girando a sapatilha. Ou seja, em uma quase queda, ou se vc esquece de soltar a sapatilha quando vai parar (o que aconteceu comigo várias vezes), a sapatilha de desprende no susto. 😉 É muito bom viajar de reclinada, né? Eu curti bastante! Boa sorte aí! Abs!

  38. Diana

    Caro Elcio! Sempre que abro meu e-mail, sempre procuro seus coments primeiro!! A cada leitura, uma nova aventura!! Confesso que seu relato em relação à sua família, me emocionou…ela é tudo em nossa vida, mesmo que optamos a seguir em frente, a longas distâncias, poucos contatos…quando pensamos na família, lembramos de onde viemos!! Grande bj e força amigão!! Boa sorte a cada jornada!!

  39. MARA

    Meu amigo Elcio, se vc tiver fé e determinação, voce vai chegar ao lugar certo, sendo ele 5,10,30, ou 50% do seu destino, basta acreditar que aquele vai ser o lugar certo…
    Esteja com Deus em seu coração por todo o caminho. ” Vamos que Vamos …”

  40. Gê Cardoso

    É Thenório, essa viagem ta pesada porque estamos todos no quadro da sua bike, pegando uma carona na sua aventura, lembra aqueles motoqueiros do desfile de 7 de setembro…rsrs é daquele jeito que você está, mas vai com calma e não se cobre muito se não pedar 60km, pedale 30 km e curta a outra metade…rsrsr pena que vamos ficar mais tempo sem se ver…
    Abç e escreva mais to junto contigo.

  41. Augusto

    Elcio, procure avaliar bem o post do Waldson. Pedalar clipado rende bem mais, principalmente na subida. Abraço.

    • Elcio

      Agora já dispensei os pedais, os taquinhos e até já botei uma meia-sola no lugar. Acho que prefiro sem. Mas tá valendo a participação, Augusto

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