O CICLISTA MASCARADO
Sabendo que teria de encarar quase 70 km de pedaladas e ciente de que da última vez em que fiz 60 km cheguei meio destruído, tratei de acordar cedo para ganhar algum tempo extra. Na noite anterior, tivera o cuidado de já embalar todo o equipamento e deixar tudo preparado para sair sem demoras pela manhã. Ao toque do despertador, às 7:00 em ponto, levantei-me.
Fui ao banheiro e, dentre outras providências, tomei um banho – ainda que fosse suar muito logo após. Na verdade, enquanto puder vou levar a vida da forma mais próxima à que estou acostumado. E uma ducha matinal é o que me ativa o corpo. Banhemo-nos,pois. E banhemo-nos também de protetor solar FPS 50, porque decidi a partir de hoje aumentar a camada de creme passada sobre a pele. Sem esquecer a nuca, desta vez.
Uma vez vestido parti em direção ao salão do café, mas lembrei-me de que havia programado o cérebro para lembrar-me de montar os alforjes na bike antes de comer, porque é um serviço pesado que atrapalha a digestão. Voltei ao quarto, tirei a bicicleta para o corredor e montei-a, levando-a para a recepção onde ficou enquanto eu tomava café. Desta vez, porém, ao invés de exagerar nas tortas, caprichei nas frutas – que costumam cair melhor quando na sequência me aguarda algum esforço físico. E dá-lhe várias fatias de mamão…
Saio enfim para a luz do dia, um vento gélido varre a praça. Estou só de camiseta porque confio no calor produzido pelo corpo. Mudo de idéia na primeira esquina, paro, visto a parca e aproveito para estrear minha máscara que, ao proteger as vias respiratórias superiores da agressão do ar frio, deverá poupar-me das dores de cabeça constantes dos últimos dias. A sensação é estranha… o material exala um suave odor estranho de… bem… um suave odor feminino, digamos assim. Sinto falta de ar, ajeito-a mais para cima no rosto, ela passa a embaçar fortemente ambas as lentes dos óculos. Já não enxergo direito. Tiro os óculos e determino que enquanto vestir a máscara não voltarei a usá-los. Mais prá frente verei se consigo comprar em alguma óptica um desembaçante qualquer… Esperemos que isso permita voltar a utilizar ambos simultaneamente, afinal cada um tem sua função.
Sinto-me esquisito sabendo que minha aparência agora é a de um mascarado. Para melhorar, saco o lenço verde-amarelo e visto-o por cima da máscara. Tampouco me satisfaz o resultado. Então decido perguntar aos queridos leitores qual opção é a menos assustadora. Vejam as fotos e votem, aguardo as respostas. A manhã está fria, a estrada é linda e impecável. Lembro-me de meus tempos de Europa, quando vivia me surpreendendo com as reiteradas demonstrações de civilidade, rodoviárias inclusive.
Às 10:30 o sol já brilha forte e sinto calor dentro da parca preta. Estou suando. Encosto a bicicleta e tiro o agasalho, mas minha camiseta branca está encharcada nas costas e o vento gélido me faz imediatamente mudar de idéia. Não há a opção do meio-termo. Visando priorizar a saúde, decido suportar o calor e mantenho o tronco agasalhado. Estou pedalando muito bem hoje, trabalhando as relações do câmbio de forma quase cirúrgica para nunca esforçar as pernas ou o coração. Não tenho preguiça de mudar as marchas e a estrada parece ter menos subidas do que as que venho trilhando ultimamente. Tudo ajuda a rodar com maciez. Mas, sobretudo, hoje minha atenção está totalmente voltada às belezas circundantes – e não ao lento progresso do odômetro.
Por volta das 11:00 hs resolvo parar para lanchar. Enquanto procuro uma sombra de jeito,o telefone toca. É o Elói Barbosa, meu amigo, informando-me que já descolou um alojamento para eu ficar na próxima cidade, Itapeva. Fico muito feliz. Tento anotar no celular o número que ele me passa mas me confundo e acabo derrubando a ligação. Ele liga novamente e promete enviar os dados por torpedo, o que faz deveras pouco depois. Assim, se já estava feliz, paro para comer ainda mais de bem com a vida. O cardápio é o de sempre… bananas, maçã, granola, castanhas do Pará e mixirica. Também 1 comprimido de vitaminas e 1 sachê de Carb-Up. Aproveito o sol que resplandece para tirar a parca e secar minhas costas, enxarcadas. A sensação é ótima. Daqui para a frente, poderei prosseguir só com a camiseta.
Uma grande novidade é que passei a usar o smartphone pendurado no pescoço, dentro de um envelope plástico impermeável. Com isso fica muito mais fácil sacá-lo para tirar fotos ou gravar notas de voz para lembrar-me de tópicos a mencionar neste relato. E então, mais para tirar o atraso dos dias anteriores, que foram praticamente isentos de fotografias, passo a fotografar tudo o que considero interessante. Portanto, está tudo em cima e a bicicleta singra o asfalto. Por lei, no Brasil, sempre que houver acostamento uma bicicleta deve usá-lo. O problema é que frequentemente a qualidade da pavimentação deste é inferior à da pista da rodagem, o que diminui o rendimento da bike e ocasiona vários outros dissabores, como raios e parafusos soltos. Então, acabo circulando pela pista – indo para o acostamento somente quando o retrovisor revela a aproximação de algum caminhão, para mim os incontestes Reis da Estrada.
Como nem tudo são flores, aos 45 km rodados passo a sentir um forte incômodo no cóccix. O banco da reclinada não permite variações (até poderia modificar um pouco sua posição, mas para isso teria de desmontar os alforjes, alcançar as ferramentas e promover uma verdadeira operação mecânica no meio da estrada). Então sinto dor. Paro, encosto a magrela numa placa de sinalização e passo a fazer prolongados alongamentos que são eficazes para minimizar o mal-estar na coluna. Nisso sou surpreendido por outro ciclista,devidamente paramentado, que vinha no mesmo acostamento mas em sentido contrário. É o Emerson, professor de música da cidade de Itararé, que trocou o automóvel pela bicicleta e está muito feliz com a decisão. Ele me dá valiosas dicas, trocamos algumas idéias e seguimos nossos caminhos.
Agora já são 13:00 hs, o ar está mais quente e posso prescindir da máscara. Retomo os óculos, antes trocando porém as lentes incolores pelas escuras. A providência de proteger o nariz rendeu frutos… hoje não senti a têmpora latejando, Deus seja louvado! Não que não tenha sentido dor, mas ela ficou em cerca de 10% do que vinha sendo – o que é bem suportável e me permite gozar o prazer de estar livre no mundo. Já tenho mais de 55 km pedalados hoje e sinto-me em perfeitas condições, talvez meu corpo esteja enfim pegando o ritmo. Tomara!
Após uma curva descortina-se no horizonte o perfil das edificações de Itapeva. Estou num topo de morro, início de um declive acentuado. Percebo que a descida se estenderá por um longo trecho de asfalto sinuoso e impecável. Solto os freios e deixo a bicicleta correr. Pesada devido à carga, ele vai ganhando mais e mais velocidade. Estou prestes a ultrapassar uma motocicleta que está marcando à minha frente, mas o motoqueiro percebe a situação e acelera. Surfo em queda livre ladeira abaixo, com toda a atenção focada em não topar com uma pedra, um buraco ou coisa assim. Não me ocorre olhar para o velocímetro, mas este acusaria depois velocidade máxima de 111,7 km/h. Nem eu acreditei.
Cheguei, por hoje missão cumprida. O odômetro acusa 62 km rodados em 5 horas e 29 minutos. Saco do celular a fim de ligar para os contatos passados pelo Elói e – surpresa – há mensagens da Ana Paula com outros contatos para alojamento. Que falta em breve sentirei desses apoios, tão logo deixe o Brasil… Mas por enquanto os tenho e então aproveito. Opto por ligar para os que foram conseguidos pelo Elói, por se tratar de uma empresa de turismo ecológico, a Itapeva Ecoturismo, o que está bem próximo do objetivo deste projeto.
Ligo, sou atendido pela Paula Costa que me passa as direções. À minha frente uma rampa inclinadíssima. Não há como subir pedalando, desmonto e empurro. Uma garota subindo estranha o modelo da bicicleta e faz um comentário. Digo “sem bicicleta para empurrar a rampa até fica fácil, né?”. Ela me pergunta o de sempre… de onde venho, pronde vou. E quando digo que estou vindo de São Paulo ela diz: “Mas não de bicicleta não é?”
– Claro que sim
-Não acredito!
– Você tem de ter mais fé. Estou falando a verdade. Estou dando uma volta ao mundo.
– Ah… em Itapeva?
– Sim, porque fica no caminho entre São Paulo e Assunção.
No final ela anota o endereço do site e sai meio desconfiada, não sem antes me informar de que hoje à noite tem festa de Rodeio. Prometo aparecer, infelizmente não consigo. Chego ao escritório da Itapeva Ecoturismo e sou recebido pelo Henrique, esposo da Paula, e pelo Emmanuel, que é guia turístico ecológico. Ambos são muito solícitos e me mostram várias opções de roteiros que podemos tomar no dia seguinte para fazer uma reportagem. Fica decidido que estarei lá às 09:00 da manhã, quando irei com o Emmanuel, na garupa de sua motocicleta, para o Cânion Pirituba, o oitavo maior do mundo e, a julgar pela foto, impressionante.
Mas não será ali minha hospedagem. A Paula arranjou com o Toninho Loureiro, secretário municipal dos esportes, para que eu fique num hotel da cidade. Coincidentemente, o Toninho era o contato que a Ana Paula havia me passado. No final, tudo converge… Sigo para a secretaria empurrando a bike e guiado pelo Emmanuel. Sou atendido pela Laís, uma simpatia, que me pede para aguardar porque o secretário não se encontra. Deve voltar em breve… mas o breve demora. Ciente da minha situação desconfortável, a Laís providencia para que o João me leve de carro ao alojamento do time de Futsal da cidade, onde poderei comer algo. Deixo a bicicleta dentro do gabinete do secretário, não sem estranhar um pouco o inusitado da situação…
Enfim, sou guiado pelo Antonio ao hotel em questão. A magrela voa atrás do carro… Ao chegar, o proprietário, Sr. Valdir, me destina o quarto de nº 20. Ao subir as escadas, a arrumadeira, Sra. Maria Zilda, me diz “o 21 é melhor, tem banheiro”, ao que pergunto: “e posso ficar nele?”. Ela me conduz ao 21, que me agrada bastante. É amplo, claro, iluminado e arejado – além de abanheirado. Desfaço os alforjes, espalho os pertences por todo o cômodo, dispo-me para uma sonhada ducha e… TOC TOC TOC… é a Sra. Maria Zilda que, constrangida, me informa que o 21 estava reservado e que terei de ir mesmo para o 20. Uau… de toalha enrolada na cintura vou conhecer meu novo aposento, na porta ao lado. Bem… digamos que era menos interessante… mas isso em nada diminui o prazer que tenho em ser recebido desta maneira pelas autoridades municipais. Numa viagem como esta, qualquer contrariedade é esperada e compreensível…
Instalo-me, banho-me no banheiro que fica no corredor e aproveito para fazer a barba, já que amanhã irei gravar uma reportagem. E por falar em reportagem, também recebi um telefonema do repórter da TV Tem, o Thiago, que quer me entrevistar no dia seguinte. Agendamos. Recebo uma ligação saborosa da minha amiga Claudinha e constato que meu celular está quase sem bateria… estranho… até que descubro que nessas de gravar notas acabei deixando-o gravando quase 11 minutos de ruídos imprestáveis.
E assim, de banhinho tomado e roupinha limpa (ao menos em relação à que uso para pedalar), saio para comer algo e martelar o computador de alguma lan-house. Encontro um buffet muito legal, faço a primeira refeição decente do dia e escrevo este texto com muita alegria. E cansaço, que bateu tardiamente… Amanhã é dia de caminhada.
RESUMO CICLÍSTICO:
DATA: 12. Setembro. 2011 / Segunda-feira
LOCAL: Itapeva, São Paulo (Brasil), ALTITUDE: 684m
TEMPO: Dia ensolarado, muito frio pela manhã e quente à tarde. Sem chuva.
TEMPERATURA: 9ºC – 23ºC
KMs PEDALADOS HOJE: 62 km
MÉDIA: 11,3 km/h
VELOCIDADE MÁXIMA: 111,7 km/h
HORÁRIOS PARTIDA / CHEGADA: 08:20 hs / 14:30 hs
TOPOGRAFIA: região montanhosa
CONDIÇÃO FÍSICA: Excelente, cansaço somente tardio
DIAS DE ESTRADA: 10
DIAS PARADO (em descanso, turismo ou reportagem): 4
KMs PEDALADOS ACUMULADOS: 321 km
QUILOMETRAGEM TOTAL PERCORRIDA (inclui ar + mar): 321 km
Voto no lenço. Acho que tem mais personalidade! rs
Personalidade… Verde- amarelo só até chegar no Paraguai… bjk
Tio
FALA THENORIO,
LEIO TODOS OS SEUS BOLETINS, E VEJO TODAS AS FOTOS, TE DESEJO TODAS SORTE E SUCESSO NESTE PROJETO…QUEM SABE NOS ENCONTREMOS NA EUROPA ANO QUE VEM…ABRAÇOS
DEMAURO
Tô te acompanhando maravilhada Elcio. Adorando!
Bjbjbjbjbbj
:O)
Lika
Zorro das Pedaladas, meu voto é o lenço brasileiro…..of course!! Bjka
Beleza, Deborah… partindo de alguém com o teu bom gosto,vou considerar com carinho. bjk
Quando estiver com a máscara azul, ao chegar na cidade cv pode dizer – “Leve-me ao seu líder” rsrsrs Voto nela.
Saliva não desembaça óculos? com os de mergulho funciona.
Parabéns, isto está muito bom.
abração
Bagú, a máscara já tem cheiro … feminino. Se eu for passar saliva nos óculos naõ vai dar certo: meu nariz vai confundir tudo de vez… ahahah bjão
Vamoo q vamoo meu amigooo… nem preciso dzr nda… vc sabe melhor do q ninguém o q tudo isso representa… To pedalando contigo, na msm média, mas sem sair d Ubatuba!! kkkkkkk… vai na fé!!!Boa Sorte!!!! ;¬)
sim,o lenço tem mais charme !
Hehehe… já ganhou. Bjk Sheila
Como assim, dando a volta ao mundo em Itapeva? Hahahah! Muito boa! Eu voto pelo lenço, que é mais simpático. Abração! Iberê PS: Agora sim, com fotonas rasgadas 🙂
Todo mundo gostou das fotonas, te devo essa.
Abs
Tio
Capitão, aqui empatou. A Nana prefere seu visual com máscara azul. Eu prefiro a segunda opção verde e amarela. Mas tô gostando mesmo é do pique “Projeto Rodas Livres” que sua viagem vem nos contando: entrevista logo cedo? Êba! Vc pelo jeito está “sem rodeios”, né? =) Bjs querido! Boa sorte!
Pois não é que não fui no rodeio nem hoje, Lux? São 10 da noite e tô aqui internetando hehehe bjk pro 6 2
o lenço é fashion!!!
Hehe… valeu, Delma
Também acho que o lenço fica melhor.Bjsss
Valeu, Lulu. Opiniões femininas são sempre muito bem-vindas =) bjão Elcio
O blog com fotos ficou melhor, sua narrativa sensacional, parabéns!
Lenço verde-e-amarelo na cabeça (ops, digo, no rosto)! Viva o Brasil!
Heheh… bairrismo só até Foz do Iguaçú. Depois vou trocar por um azul e vermelho. Abração
Salve! Fiquei ansioso por este post. O visu com lenço, ficou parecendo o personagem João Carolino da peça O Machão que tinha medo de barata, de autoria do seu mano Edson, rs. Quer dizer que vc acabou indo pro Hotel do “Seo” Valdir do Bandeirantes Hotel? Veja só, era o que se tinha…e Bandeirante vc tb está sendo! Legal a TV TEM ter topado entrevistá-lo, tomara que o Tiago “venda” a matéria para o Globo Esporte ou SPTV, assim teremos a chance de assisti-lo. Agradeça por mim ao Valdir, Ana Paula e Henrique!
Beleza, Elói. With a little help from my friends, as coisas tão rolando… abração e obrigado Elcio
O lenço realmente fica mais simpático.
E que legal esse Cânion Pirituba, eu não sabia que a gente tinha um cânion grande assim tão perto de SP. Quero ver essa reportagem hehe. Abração e boa entrevista/reportagem amanhã!
E o post ficou animal com essas fotonas! Agora sim hein 🙂
Hehehe… devagar a gente aprende. Bjão Tio
ET- Se tivesse rumado ao norte vc já teria vencido os 310 km que separam São Paulo de Ribeirão Preto!
Ahahaha… putz ainda estaria lá? To perto pacas ainda…
Meu voto é para que vc continue a usar o lenço verde e amarelo, ficou bem simpático.
Mais uma vez desejo força, energia e disposição.
Fique com Deus e um bj carinhoso.
Valeu, Marilia. Acho que não tem como não ser o lenço mesmo… todo mundo preferiu. Bjo
Elcio, meu voto é para o lenço verde e amarelo…, seus posts com as fotos agora estão mais completos e ricos.
Estou ancioso pelas fotos do Canion. Que pena que não planejou a instalação de uma camera Gopro para fazer alguns vídeos…, mas sinceramente seriam mais tralhas e tarefas para ir administrando durante os trajetos.
Continuamos na torcida por você e suas aventuras…
Grande abraço!
Até pensei na Go Pro, mas… era mais grana prá gastar hehehe Abração Ronaldo
Voto no lenço, pois dá um ar menos “cirúrgico”. Acompanhar sua viagem está sendo muito enriquecedor, tenho recomendado a amigos. Boa sorte.
Sou mais pelo lenço. Belas fotos.
O lenço tá dando de 30 a zero, Clovão. Abração
OLÁ ÉLCIO! MUITO CUIDADO PRA NAO SER CONFUNDIDO COMO TERRORISTA DA BIKE EM ALGUMA CIDADE POR AI, TEM MUITO GENTE IGNORANTE NESTE PAIS MAIS NAO SE ASSUSTE E APENAS UMA BRINCADEIRA VALEU ? ESTOU TORCENDO POR VC TENHA UMA BOA AVENTURA …
Aahahahah… mas até que tem fundamento…. abração Elcio
Bom dia Tio! Excelente história!Agora com essas fotonas o seu site está melhor que novela das 9h em HD! rs O blog ficou muito mais rico. Eu prefiro você com o lenço verde e amarelo! Com ela você fica mais “normal” ou com menos cara de serial killer!
Ahaha… serial killer seria com a balaclava preta. Essa guardei prá usar só nos dias de chuva.
Bjão
Tio
Tio e galera que o segue…
VIDEO DA DESPEDIDA – ENTREVISTA – NA PRAÇA DA SÉ:
http://www.youtube.com/watch?v=74jzLqBQeiE
Lenço meu querido! Q estrada e
que amigos bacanas estes, q te apoiam neste momento arrumando lugares pra vc ficar. Muito legal isso!!!
Bjãoo
Nénão, Andréa? Pena que essa mamata vai acabar quando eu sair da terrinha… bjk
Mermão …Pé na estrada ,estou com vc todos os dias ,queria estar de corpo presente ,com outra magrela e sentindo essa liberdade toda ,Mas sem condições rsrsrs… Vai com “DEUS” !!!!!
Grande Élcio, voto pelo lenço, use a máscara quando passar por cidades muito poluídas para chamar a atenção do problema da qualidade de ar!
Oi Viajante!
Não sei se é possível, mas este post superou os anteriores. As fotos foram sensacionais… muito legal estas que mostram o retrovisor e a estrada. Boa Sorte!
PS: A propósito, o lenço fica bem melhor. Ainda mais que é verde-amarelo.
Lenço 30 x Máscara 0 – não esperava uma lavada dessas… Abração Rafael
O lenço fica melhor. To seguindo com vc. Boa sorte. Bjs
Muito bom garoto !! Sençacional as fotos e a reportagem, como todas. Voto pela máscara porque chama menos atenção e esse modelo já é muito conhecido. Legal se ela fosse VerdeAmarelo. Você está assuntando muito bem. Deus proteja
Nésio, acho que vc foi o único até agora a votar na máscara… a tadinha tá perdendo de 20p a zero hehehe abração Elcio
Parabéns pelos textos. Ontem conversando com o Zeca da Silva ele me disse – e eu concordo – que seus posts são uma cachaça. Começou a curtir, não tem mais jeito. Há o fato de cada dia ser um lugar a ser explorado, também o de se ir vencendo etapas, também o de ser uma vida não virtual, mas pé, digo, pneu no chão, diferente da nossa e um pouco do prazer de ver um semelhante fazer o que gostaríamos de fazer: ter liberdade e usá-la. Sou lenço auriverde.
Beleza, Dédo. Só nãoi tem sido exatamente cada dia num lugar… porque descobri que não dou conta. Pedalo um, descanso dois… mas a tendência é melhorar. Legal q vc tá curtindo e acompanhando. bjão Mano
Elcinho, a máscara é bem estranha.. rsss. Melhor disfarçá-la com lenço. Adorei as fotos, estou curtingo os textos. bjs
Elcinho, a máscara é bem estranha.. rsss. Melhor disfarçá-la com lenço. Adorei as fotos, estou curtindo os textos. bjs
Hehe… ninguém gostou da tadinha, Sheilinha. Bj
Meu voto vai para o lenço..rsrs
Agora sim em,com fotos..
Se cuida
10 a 0 para o lenço. Abx
grande pedal de ouro,parabens esta todo sensacional as fotos e as reportagens,os textos são muito bons,vc e o cara, eu quando fazia Andinismo no Chile passava Vick nas narinas p/ proteger do frio,voto no lenço,mucha suerte amigo
Boa dica. Essa eu não conhecia. Abração Átria
Lenço!
Hehe, anotado (nunca sei se é o Marcos ou a Silvia). Bjos gerais Elcio
O lenço tá mais legal, mas melhor ainda estão as fotos na estrada, etc…isso, além dos relatos, faz a gente viajar também mais perto de voce! Manda brasa!
Beleza, Chico. Tô no caminho… abração Elcio
Pra quem não foi na Praça da Sé no dia 03/09 segue o video do discurso de despedida do nosso cicloturista:
http://www.youtube.com/watch?v=OAG2Jc7vObw&feature=related
Que raio de calor é esse qua faz em Itapeva?
Lugar doido, gela pela manhã e queima à tarde. Abração, Zéca
Sem duvida o lenço, mas se quiser variar,existe um respirador da 3M
que é encontrado em lojas que vendem material de segurança, são brancos e
vendidos em pacotes com 10 unidades, e costumam ser baratos.
Em frente com Deus sempre
Boa dica, Borba. Mas por cima vou por o lenço do mesmo jeito, porque todo mundo achou mais legal hehehe bjão
Querido Elcio, se vc tivesse feito sexo oral usando óculos alguma vez na vida saberia que o óculos ia embaciar com a exalação… deixa p´ra lá.
Um abração.
Putz… já basta a máscara com odor de… feminino hehe
E aí Elcio?
Eu voto no lenço chinês-brasileiro, verde e amarelo, em comemoração a globalização…
hehehehe…
Beijão
Tadinha da máscara. Zero votos, Ro
Que maravilha Elcio!!! Excelente narração.. Os lenços são interessantes, pode ir variando as cores hehehehe Beijo e fica com Deus!!!!
Não tinha pensado nisso… comprei um verde-amarelo prá ficar no espírito da coisa… bjão, Vera
Grande Élcio…o negócio tá ficando bom…Fotos maravilha…dá a noção real dos fatos.Sou mais o lenço…Força aí!!!
Pois é, Little. O lenço pelo jeito já ganhou. NInguém votou na máscara hehe
grande Élcio, boa sorte nesta empreitada.
Estarei te acompanhando desejando boa sorte em todos os momentos.
Jens
Oi primo!!! Prefiro o lenço mas acho que pela necessidade a máscara é que cumprirá bem a função. Adorei as fotos,assisti e compartilhei o video que o Flavinho postou,pois,ainda não tinha visto.Esperando o próximo post…Força e coragem sempre…beijo em seu coração primo!!!
É, priminha… o lenço tá dando de 10 a zero. bj
Fala Thenório, o lenço é mais sua cara, vc pode ir pra onde quiser, mas vai sempre aparecer um Emerson rsrsrsrs na suas aventuras kkkk é isso Fé em Deus e pedaladas na estrada…
Abç
Pois é… Emersons me perseguem ahahah
Abração, Gê
APESAR DE NÃO TER O ODOR FEMININO, O LENÇO IMPÕE MAIS RESPEITO, SISCO KID.
Odor feminino é bão mas tem hora, né primo? Ahahah
Élcio, a máscara que lhe falei da 3M é mais leve e um pouco menor, o material parece ser algodão, esse material que você está usando é quente e incômodo. Ah, estou adorando ler o blog diariamente, parece que estamos viajando junto com você!!!
Bom saber, Luciane
Quando topar com uma loja de EPIs, vou tentar obtê-la.
Bj
Elcio
Élcio, fé na vida e pé no pedal.
força aí, estou torcendo
abs
Galé
Élcio, foi o Amilcar, meu diretor predileto, quem deu a informação que vc tava pedalando mundo afora.
abs
Galé
Élcio,
A máscara azul parece estar muito apertada em seu rosto e talvez desconfortável… Tente adaptá-la deixando a borda inferior mais solta e o ar expirado poderá sair por baixo e embaçará menos o óculos. O importante é que proteja as narinas do ar frio e ela tem a trama do tecido mais fechada para essa função. O lenço precisa ser amarrado forte senão escorrega e terá que ser reposicionado no lugar, atrapalhando a direção. Dá prá colocar um elástico tipo fita no meio do lenço, costurado no tamanho ideal do nariz até a nuca, e aí vai ficar mais firme…É o jeitinho brasileiro!!! E as duas opções podem ser usadas sem assustar ninguém!!!
Não sei se ajudei, mas tentei…
Abçs
Pois é, Alcione, bom mesmo era não precisar de nada disso,.. mas acho que vai ser máscara MAIS lenço…. bj
Até que enfim a coisa está se estruturando com apoio logístico ao longo da viagem. Quando você escreve sobre o agasalho me lembrei de um conselho de um motociclista sobre isso. Você deve sempre se agasalhar, mesmo que faça calor, pois evita a desidratação. Lembre do pessoal no deserto, que se cobre sob o escaldante sol.
Bem lembrado, Renato. Mas não é mole não…. hehe
Ah! ia me esquecendo. Não seria melhor utilizar uma fralda de bebê no rosto ao invés desses tecidos sintéticos.
Tem problema não Elcio… Estou acostumado a perder eleição. Pelo menos fico fora da maxima do Nelson Rodrigues rsrsrs
Pois no final da votação, fostes voto único mesmo. Os pelo lenço (não somei) devem ter sido uns 15…
Também tenho problemas de incômodo nos fundilhos ao pedalar muito tempo na reclinada. 2 dicas: Reclinar um pouco mais o banco, pedalando com as costas bem apoiadas, alivia o peso sobre as nádegas. A outra dica quem me passou foi o Andre Pinnola: descole uma espuma de assento de automóvel e recorte na forma do assento do banco da bike. Sendo mais espessa e densa ela protege melhor o forévis. Segue firme, Elcio!
Se o problema persistir, farei os dois. Valeu Augusto
comprar viagra on line
viagra en barcelona
Cara, tô trocando Viagra (que ainda não to precisando) por anti-inflamatório. Pode ser?