NEM TUDO DÁ CERTO
E a festa, também conhecida por 1º Festival Cultural de Jaguariaíva estava boa. Muita gente, música ao vivo, comida saborosa… O evento foi realizado no antigo pátio da estação ferroviária da cidade – mais uma estação que já viu melhores dias… A edificação, no entanto, ainda mantém todo o seu charme.
A velha estação
Aqui em Jaguariaíva, pela primeira vez, deparo-me com uma questão delicada: sabendo que sou um jornalista em busca de pautas ambientais, as pessoas – desconhecedoras da proposta do Projeto Rodas Livres – vêm a mim para trazer denúncias. Isso é bem compreensível, sobretudo porque tais revelações não raro de fato procedem – e solidarizo-me com o(s) denunciante(s). No entanto, estou em busca de fatos positivos – soluções ambientais -, ações que estejam sendo tomadas em prol da preservação, desenvolvimento, ecoturismo e por aí vai. Esse é o diferencial do projeto. Para ver o lado negativo das coisas basta ligar a TV. Mas eis que acabo ficando numa posição desconfortável ao ter de explicar tudo isso no calor da hora…
Na feira, recebi vários convites para reportar diversas coisas. Infelizmente a reportagem que gostaria de fazer, sobre o desenvolvimento do turismo de aventura na cidade (rafting, especialmente) não foi possível. A equipe que opera os botes estava fora do município. Assim, gravei um breve registro sobre um artesão que faz sua arte a partir de madeira encontrada – nunca cortada – nos sertões da região, Dênis Paraná.
Dênis Paraná - artesão
Após uma noite de sono reparador nas dependências do Hotel Dom Thomaz, dirigi-me à agência de turismo do Nivaldo, a NH Turismo, na praça central. Ele está me dando um apoio e foi quem conseguiu esta hospedagem. Passei com ele a manhã, aprendendo assuntos da cidade e no almoço fui à sua casa saborear uma deliciosa costeleta suína em companhia de sua família.
A estação vista da sacada da NH Turismo
Depois disso, voltei ao hotel para empacotar minhas coisas, já que a diária era cara (R$ 110,00) e a cortesia findara. Assim, preparei-me para trocar de hotéis e saí para montar a bike na calçada. Nesse momento, chegou um ciclista competidor, o Fabrício, dizendo que soubera da minha chegada e só não fora me receber na entrada da cidade com outros ciclistas porque acabara dormindo e perdendo a hora. Mas foi muito solícito e até tentou conseguir-me outra hospedagem em cortesia o que, infelizmente, não deu certo. Assim, mudei-me para o Hotel London, que custa menos da metade do preço e onde pretendo ficar até a manhã da quarta-feira, quando devo partir para uma puxada um pouco mais extensa, 80 km até Castro, a antiga capital do estado.
Fabrício
Na tentativa melhor entender o que exatamente me aguarda, tentei incessantemente localizar na internet um site que me desse a altimetria (perfil do relevo) do trecho. Mas não localizei um sequer que mostre os sobes e desces das estradas brasileiras. Fica aí a sugestão…
Altimetria viria a calhar...
RESUMO CICLÍSTICO:
DATA: 19. Setembro. 2011 / Segunda-feira
LOCAL: Jaguariaíva, Paraná (Brasil), ALTITUDE: 870m
TEMPO: Dia quente. Sem chuva.
TEMPERATURA: 14ºC – 26ºC
KMs PEDALADOS HOJE: 0 km
MÉDIA: –
VELOCIDADE MÁXIMA: –
HORÁRIOS PARTIDA / CHEGADA: – / –
OCORRÊNCIAS: nenhuma
TOPOGRAFIA: região montanhosa
CONDIÇÃO FÍSICA: Descansando
DIAS DE ESTRADA: 17
DIAS PARADO (em descanso, turismo ou reportagem): 10
KMs PEDALADOS ACUMULADOS: 451 km
QUILOMETRAGEM TOTAL PERCORRIDA (inclui ar + mar): 451 km
E a barraquinha que levou, vai usar, não?
Que diferente a decisão dos organizadores do evento, realizarem o mesmo na estação de trem, sob os trilhos…, ou falta de opção né!
Mas ficou bonito =)
Pô, Élcio. Coloca Itatiba no seu roteiro. Fomos recepcionados no sitio da Sumaya neste final de semana. Vale a pena. Boa sorte e beijão!
Vou incluir, Silvio. Mas só prá volta, daqui a uns 10 anos, pelo
jeito hehe Abração Elcio
é amigo vejo que as coisas mudaram por ai em ? a hospitalidade neste lugar veio a calhar mais nao desanime nao faz parte dessa aventura as coisas poderao melhorar mais a frente estou torcendo por vc abraços….
Sem dúvida, sempre soubemos que nem tudo são flores heheh Abração
Oi Elcio, o evento teve seu charme, pois uma estação de trem é sempre uma atração a parte!
Legal ter feito a matéria com esse artesão, principalmente por ele usar madeira já descartada, enfim arte e preservação, gostei!
Estou entrando em contato com algumas pessoas de Castro, espero conseguir apoio na cidade, até amanhã a tarde te mando noticias sobre isso!
Cidade de Castro Elcio está chegando! 🙂
Beijo e fica com Deus!
Beleza, Vera. Muitíssimo obrigado e bj
mais vejo que vc nao ficou ao relento sempre tem alguem pra dar um apoio, e isso ai amigo …
Até agora, sempre rolou um teto… dia desses será o da barraca – mas é sempre um teto. Abs
Vc vai entrar agora numa região que conheci nos anos 80, é tudo alto, vc vai ter muita subida pela frente e tem estradas muito movimentadas vc certamente vai evita-las, em Ponta Grossa tem a Vila Velha que é um tesouro mas dizer que esta largado, e dali prá frente prepare-se para engolir terra vermelha… boa sorte.
Bjs.
Muito boas as fotos. Tá valendo. Eu tava lendo, mas tava lento….tambem estou cansado.
Um abraço
Leo.
O segredo para uma boa foto é simples: tire um monte e delete 99,9%. Fica uma maravilha hehehe abração Leão
Esse negócio de topônimos indígenas é interessante. Índio não joga conversa fora. Os nomes que eles põem são estratégicos. E é bom saber o que significa. Um dia vai ser útil. As pessoas têm a mania de romantizar os nomes “Sorocaba”, que significa erosão, buraqueira, chamam de “Terra Rasgada”. Li no site da Câmara de Jaguariaíva que o significado do nome da cidade é Rio da Onça Braba. Índio não poria esse nome efêmero que duraria só enquanto a onça vivesse. Depois que você falou do rafting, me veio a certeza de que o significado é mesmo “rio da onça” ruim de navegar. Assim como o Rio Paraíba aqui em SP. Rio ruim de navegar… Aí sim, um nome útil. Abração Arabal. Todo dia estamos aqui.
Hehe… vivendo e aprendendo, ou como se diria em tupi: nha-cri coré atupa-tiba abração
Élcio,
Segue altimetria rota Jaguariaíva à Castro.
http://www.bikemap.net/route/1263329
Um abraço
Vanderlei
Grande Vanderlei. Duca!!! Putz, olha só o tamanho da encrenca logo de saída… pô, valeu mesmo. Vou usar esse site direto, abração
Força Elcio, descanse bem… que 80km não é fácil não,rsrs!! Boa sorte, Abs
É, Paulinho… e prá complicar hj amanheceu chovendo. Se continuar até amanhã, a magrela vai ficar ainda mais pesada… mas quem disse que a vida é fácil? hehe abração
Parabéns querido! Muita força nessa sua iniciativa!!
Beleza, Ceci. Vou precisar mesmo =) bjão
Andei conversando com um amigo do Chile e olha só o que ele me respondeu: oi diana! seu amigo pode se contactar com a gente. eu moro em Santiago, Chile. fale para eli o meu facebook e meu e-mail: amoreno@mascerca.cl
Boa sorte Elcio!!
Pô, beleza Diana. Chegando lá (vai demorar um pouquinho…), procurá-lo-ei =) Brigadão bj
Oi primo !! Que bom que voce foi se divertir um pouquinho…gostei muito da entrevista com o Paraná e diga-se de passagem que sua voz continua muito sexy viu kkkkk. Por aqui as coisas também não deram muito certo. Devo ter aprontado alguma no computador e o Benzão teve que reiniciar ( acho que é isso ), todos os programas de novo e como voce mesmo diz…quem disse que iria ser fácil não é mesmo ??? Ah! Será que voce conseguiu ouvir em alguma radio o tema musical que arranjei pra voce ??? Bom agora falando sério em relação às suas intenções para com o Projetorodaslivres, vi em uma outra reportagem para nós refletirmos à respeito dos 6 “Rs”,são eles: repense, reduza, reuse, recicle, respeite e restaure ( legal né )e tem mais uma coisa na minha opinião as ” grandes coisas ” só acontecem depois que as pequenas foram permitidas, acho que é por ai primo,voce tá no rumo certo. Beijo grande e até mais tarde !!!
Tem razão, Eliana. Quanto mais “Rs” melhor… Quanto ao tema musical, até agora permanece o mistério =) bjk