UM MÊS DE ESTRADA
Hoje, segunda-feira dia 03 de outubro, o Projeto Rodas Livres comemora 1 mês de estrada. Trata-se, portanto, de um nosso desaniversário. Último dia em Prudentópolis, cidade na qual contei com muito apoio por parte da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura. Pela manhã, fui à séde da secretaria ver se descolava um carro para me levar a alguma das cachoeiras, a ver se gravava uma reportagem. Elas são o ponto alto do turismo local e famosas em todo o estado. Fui atendido pela Débora, que é quem tem nos dado a maior força, mas infelizmente não havia veículo disponível. Assim, disse-lhe que se acaso arranjasse algum que me ligasse… e fui.
Segui para a lan-house onde passei a manhã tentando salvar minhas fotos deletadas do Picasa. Já havia feito isso ontem… foram 5 horas de computador, mas não deu certo. Então hoje tentei tudo novamente – debalde entretanto. Desisti. Preciso formatar o meu cartão SD, porque depois de tê-lo varrido em busca de fotos deletadas ele passou a se comportar de maneira errática e perdi a confiança. Preciso dele funcionando perfeitamente, como vinha sendo até agora. Adeus de vez fotos tiradas até aqui… Valeu, Ilza, pela dica. Mas no meu caso não virou.
Almocei num self-service fraquinho, defronte à rodoviária, e fui para o hotel recarregar um pouco a bateria do smartphone (e a minha também). Recebi um telefonema muito legal, da Claudia, que ajudou bastante a espantar a solidão que às vezes bate. E logo chegava um rapaz me procurando, para me levar ao Salto Barão do Rio Branco, uma das mais próximas. Era o Sérgio, gente fina, descendente de ucranianos como a maior parte da população da cidade e que na verdade estava substituindo sua esposa – ela sim guia turística. Fomos até a cachoeira, que é magnífica, e foi bem legal porque pude gravar uma matéria aproveitando para entrevistá-lo, enquanto um natural da terra.
Missão cunprida, subimos de volta os 478 degraus e dali visitamos uma segunda, dois quilômetros adiante no meio do mato, mais baixa porém mais larga.
Sérgio Hanysz
Chegando ao centro, fui informado pelo Sérgio de que o valor do passeio (R$ 100,00) estava correndo por minha conta. Uau! Como assim? Eu estava certo de que esta era outra cortesia da secretaria, assim como foram o hotel e a churrascaria. Hoje em dia este é um valor que faz uma enorme diferença no orçamento… Então fomos à sede da secretaria, onde pude esclarecer a situação com a Débora. É… de fato não havíamos combinado direito esse detalhe e o pagamento cabia a mim. Confesso que fiquei sacaneado, mas o Sérgio – finíssimo – amenizou a situação cobrando-me apenas o custo do combustível (R$ 30,00). Foi o preço que paguei para aprender mais uma lição, a de que não se deve deixar nada por esclarecer. Apesar deste detalhe, sou imensamente grato à secretaria, à Prefeitura, ao secretário e à Debora pela excelente acolhida. Conto essa história apenas porque é pitoresca e é de histórias pitorescas que vive este blog.
Agora, portanto, estou de volta à lan-house para subir as fotos e videos feitos hoje, preparando o terreno para formatar o cartão. Brrrr…. essas coisas me dão medo. Foi numa dessas que melei todo o trabalho fotográfico feito até agora. Mas vivendo e aprendendo.
Amanhã, espera-me novo desafio: vencer os 83 quilômetros que me separam de Guarapuava, sendo que no meio do caminho há uma serra. Estudando-a, assustei-me: veja a altimetria (a linha superior é para ser lida da direita para a esquerda… é a estrada e sua quilometragem. A inferior deve ser lida da esquerda para a direita e é a que interessa… trata-se da altimetria do trecho, ou seja, o perfil da estrada. A serra começa no km 17.5. As diferentes cores representam os diferentes percentuais de angulação, conforme a tabela localizada entre uma linha e outra) :
Portanto por 10 quilômetros, do 17,5 ao 27,5 só rampas… a mais abusada delas atingindo uma inclinação de 11%. Nunca encarei isso não…
Mas prá frente é que se anda e eu vou tentar. Não percam o próximo capítulo… se sobreviver, juro que conto os detalhes.
RESUMO CICLÍSTICO:
DATA: 03. Outubro. 2011 / Segunda-feira (1 mês de estrada)
LOCAL: Prudentópolis, Paraná (Brasil), ALTITUDE: 840m
POUSOS: 12
TEMPO: Dia quente, nublado pela manhã e sol aberto à tarde. Sem chuva
TEMPERATURA: 10ºC a 26ºC
KMs PEDALADOS HOJE: 0 km
MÉDIA: –
VELOCIDADE MÁXIMA: –
HORÁRIOS PARTIDA / CHEGADA: – / –
OCORRÊNCIAS: nada
TOPOGRAFIA: região montanhosa
CONDIÇÃO FÍSICA: Excelente.
DIAS DE ESTRADA: 31
DIAS PARADO (em reportagem, turismo ou descanso): 21
KMs PEDALADOS ACUMULADOS: 682 km
QUILOMETRAGEM TOTAL PERCORRIDA (inclui ar + mar): 682 km
Elcio que lugar lindo!!! quero ir nessas cachoeiras… quero ir na venda pitoresca também hehehehe mas não quero subir a serra de bike tá? 😛
Adorei as fotos! Beijo e fica com Deus!
É fácil, Vera. Basta começar em baixo e parar em cima. bj
P.S. Hoje eu fui a primeira… la la la la rsss
Boa noite Elcio.
Que lugar maravilhosooooo!!!
Parabéns!!! Um mês de estrada!!!!
Beijosssss
Vera..eu fui a segunda…la la la la
Rsss
Oi Andrezza. Agora vamos rumo ao segundo desaniversário hehe bj
Cadê a Cintia nesse Blog? hein ?
To sentindo falta dela! :/
Cintia? Eu a conheço, Vera?
Oi Elcio!
Viajei junto com voce…passando por esses lugares lindos!!!
Abraço no coração.
Rita
Ritinha, vc por aqui prima? Que legal! Continue na garupa, que a viagem de descobrimento prossegue estradas afora =) bjão primo
Parceiro, pra comemorar este primeiro mes de estrada palavras do mestre viajante Amyr Klink em “Mar Sem Fim” :
“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”
Amyr Klink
Olá, Tony
Já li tudo do cara. Ele é o ícone dos aventureiros brasileiros, eu incluso hehe abração e obrigado pela maravilhosa citação
Elcio, mais um lugar lindo….amei a vendinha tb!
Parabéns pelas conquistas,e não formam só nas quilometragens.
Segura a onda meu amigo!
Bjão
Tô segurandim, Andréa =) Mas com uma cervejinha, que ninguém é de ferro . bj
não se assuste amigo é so mais uma su bidinha bem vamos as noticias cara a corrida de tomazina foi pedreira fiquei em 11 pois competi com os melhores do parana o legal que ganhei mais experiençia para o ano que vem assece o blog http://www.mazobikers.com.br o pessoal de jaguariaiva colocaram um comentario deus te abençoe e te proteja
Fala, Fabrício… parabéns pelo 11º lugar. Para quem treina só com a cara e a coragem, como você, tá excelente. Mas dá prá melhorar. Quando vc tiver um patrocínio vai arrebentar, cara. Quero agradecer muito ao Rogério pelo comentário e pelo link na página do Mazobikers. Agora eu também me considero um mazofriend =). Fui muito bem recebido aí em Jaguariaíva por todos os que encontrei, o Nivaldo, a família dele, você e o Rogério. Fiquei com uma impressão muito boa e tenho muito carinho por essa cidade. Fica com Deus. Abração Elcio
É, Elcio….lembra que te alertei do desafio da Serra? O jeito é sair bem cedo, os nos trechos mais difíceis, seguir em frente empurrando a magrela…..Boa sorte !!! “tamo”te seguindo…..
Empurrei várias vezes, Cláudio. Não só porque às vezes era pesado mas também para desentortar o esqueleto… quando a gente empurra dá um tempo para a coluna e para a falta de sangue nos pés… abração
83 km. de estrada até Guarapuava não vai ser mole não !? Mas você está em excelente condição fisica e vai conseguir. Que lugares e cachoeiras lindas hein cara ?! Parabéns !! Grande Elcio !!!
Grande Nésio. Esse país é duca. Mas da minha sala da Av. Paulista só dava prá ver a antena da Globo em cima do prédio da Gazeta hehe
Pelo que andei fuçando você vai subir até 1200m. O ponto mais alto aqui do município é 1227m. Essa vai cansar. Deixe a barraca na parte de cima do alforje.
Essa já tirei de letra, Dédão. Doeu menos do que imaginei… abração
Não fui o primeiro a escrever mas acho que fui o primeiro a fuçar no significado tupi da próxima cidade, Guarapuava.
De Guará – cachorro do mato – mais Puá – flechar.
Lugar onde se caçam esses cachorros.
Vi no Dicionário do Silveira Bueno.
Bueno, Elcito, negóciéencarásubida.
Grande abraço
Hummm… nesse caso o que significará Marapuama?
Como vocês ousam não me conhecer!!!!!
Tô ligada sempre…
BJUS
Olá, Cintia. Acho que agora, enfim, nos conhecemos =) Obrigadão bj