OUTRA METRÓPOLE PARANAENSE
Para mim, que chego a Cascavel vindo de Guaraniaçú, o nome da cidade está errado. Cascavel é tão maior do que Guaraniaçú que a impressão que fica é que melhor seria chamar-se Sucuri. Mas retomemos o fio da medalha, como diria meu irmão Dédo…
Acordei por volta das 6 da manhã e lá fora chovia assustadoramente. O vento uivava nas grades da janela e eu, pela primeira vez na vida, deparava-me com a necessidade de saltar direto e sem escalas do aconchego das cobertas para a inclemência dos elementos. Sem capota, sem guarda-chuvas, sem nada além do casaco impermeável a me separar do aguaceiro. Meus sentimentos resvalaram a confusão, mas sustive as rédeas do pensamento e chamei-me à razão: “Você é um homem ou um rato?”. Na dúvida, afundei-me um pouco mais sob o cobertor.
Prevendo um dia de atrasos devidos à chuva, saí da cama meia-hora antes do habitual, às 06:30 hs. Abri a janela para ter uma visão do dia e constatei que a neblina tomava conta do páteo do hotel.
Fiz todos os procedimentos matinais padrão, incluindo ir ao supermercado da esquina para comprar os víveres que comporiam meu embornal. Bananas e laranjas, já que não divisei mixiricas. E… oh não… tampouco granola! Contrafeito, substituí-a por sucrilhos. Mas não é o mesmo… sucrilhos são monossípidos (“de um sabor só”… se não existe o vocábulo, fica aí o neologismo). Já granola é variada, contendo aveia, mel, frutas secas, passas… Mas sigamos que já se faz tarde.
Despedindo-me do simpático Seu Alcides, o proprietário do Hotel Dalla’s e que restaurou uma Rural Willys deixando-a um brinco,
caí na rua – que àquela hora da manhã estava sob um espesso nevoeiro.
Fui acelerar a pegada e… e… caraca… não entram as marchas traseiras… Tento daqui, dalí e nada. Desço e vou ver o que está acontecendo. Mexo no câmbio e fico com a impressão de que a estrutura quebrou. NÃOOOOOO!!!!!
Prevejo 10, 15 ou 20 dias parado em Guaraniaçú aguardando a chegada de uma nova peça. Não, talvez 30 ou 40 porque os Correios estão em greve… Antevejo um prejuízo de, sei lá, uns R$ 1.500,00 reais talvez – ou mais? Caceta!! Isso vai ser um enorme contratempo. Penso no que fazer… vou retornar ao hotel e hospedar-me novamente… ou vou seguir até Cascavel apenas com as marchas que me restam. Não, lembro-me de ter visto uma bicicletaria ao lado da lan-house que fica defronte a rodoviária. Estará já aberta? Não há o que fazer além de seguir para lá.
No caminho, as marchas passam a se comportar normalmente… tlec tlec… Cazzo, tá quebrada ou não tá essa porra? (desculpem a reprodução fiel dos pensamentos). Chego à Bicicletaria Dois Amigos, onde sou recebido pelo Virídio, que havia lido no jornal a reportagem sobre o Rodas Livres. Ele me assegura que o câmbio está normal, mas por segurança azeita os cabos bem como a corrente (que estava deveras necessitando). Não aceita pagamento e me deseja boa viagem. Que bacana. Adoro ver o projeto despertar esse tipo de simpatia nas pessoas, nunca dantes havia vivido algo legal assim.
Y vamonos! Chuva torrencial na moleira, eu de modelito novo – deixei no alforje a capa amarela e vesti-me feito motoboy: calça e casaco impermeáveis, com polainas por sobre os tênis.
Pensei estar a salvo da água, doce ilusão. Logo na estrada sentia o líquido gélido escorrer umbigo abaixo para dentro da cueca. Uau, que sensação ! (de desprazer, entenda-se). Percebi que minha roupa incomodava e não vedava. Ainda assim era uma proteção. Resignei-me. E resignei-me também em permanecer no acostamento por todo o percurso. Normalmente, utilizo muito a pista… em toda descida estando livre o asfalto… mas hoje não! Cabisbaixo, encurvado para evitar que a água entrasse pela gola, com baixíssima visibilidade e chão escorregadio, achei por bem priorizar a segurança. Acostamentemos, pois.
Cerca de uma hora após ter deixado a cidade sou ultrapassado por um fusquinha vermelho que passa buzinando. Ele para cerca de 100 metros adiante e dele sai um senhor barbudo, com chapeú, a meu ver um típico rancheiro do velho oeste.
Penso “cáspita, e essa agora?”. Ele acena, aproxima-se e diz “Não tá me reconhecendo, né?”.
Caceta, não… mas… é o Peter. Sim, a quase 1000 km de casa, sou abordado por um amigo de há 35 anos (fizemos juntos o glorioso Ginásio Duque de Caxias, em Santo André). Peter Fill… “que que ce tá fazendo aqui, véio ? E com essa cara…”
– Vim te ver.
O maluco deu um jeito de fazer coincidir uma viagem que queria fazer ao sul com esta surpresa maravilhosa. Fiquei felicíssimo. Ficamos ali trocando idéias ensopadas por cerca de meia hora. Ele seguiria com seu fusquinha envenenado para Cascavel e Foz do Iguaçú, onde pernoitaria. E então combinamos de nos falar no dia seguinte para uma cervejinha em Cascavel.
Após vê-lo distanciar-se na neblina fiquei matutando… um episódio como este muda completamente o humor da gente. Não estava triste ou coisa parecida, mas estava encavernado dentro do capuz e do casaco achando aquela aventura pluvial um tanto chata. E eis que agora estava contente por ter revisto um velho amigo. Amanhã celebraremos!
Logo passava pela entrada de Ibema, era tanta névoa que mal podia vê-lo.
E assim foi o dia, pedalando sob uma chuva que por vezes serenava noutras recrudescia.
Num dado momento quase atropelo um minhocoçú. O bicho por alguma razão que desconheço fugia do mato e atravessava o acostamento. Fotografei-o, mas descobri que a lente de minha câmara estava embaçada (esqueci no hotel o envelope plástico impermeável no qual acondicionava o smartphone durante o pedalar… mais uma perda).
Digno de nota apenas o fato de que descobri que nessas condições ensopadas não bebo água e paro para urinar no mínimo o dobro de vezes que pararia normalmente.
O tempo só foi firmar um pouco quando já havia cumprido 2/3 do caminho. Achei bom, porque meu maior medo era que abrisse o sol. Sim, pois isso me obrigaria a desvestir aquela parafernália toda, acondicioná-la ensopada dentros dos alforjes e colocar outras roupas – rezando para não voltar a chover. Melhor que chovesse o tempo todo de vez.
Vi que havia uma ligação perdida no celular, era da Veralice. Passando ao lado de uma antena, aproveitei o sinal para ligar-lhe de volta. Ela disse não ter ainda conseguido alojamento, mas que era questão de minutos. Que eu seguisse adiante que em breve teria novas…
Então adentrei as cercanias de Cascavel. A paisagem muda completamente, de rural para suburbana, e surge a iminência de uma metrópole.
Mais algumas pedaladas e então ei-la por inteiro. Senti-a pujante, movimentada, diria mesmo animada. Gostei das primeiras impressões.
Em pouco tempo atingia o centro da cidade, quando o relógio marcava 16:00 hs. Parei para tomar um café com leite…
Liguei para a Veralice novamente, que já me passou o endereço do hotel onde havia obtido uma diária de cortesia. As outras ainda conseguiria… Eu gostaria de ter esse dom…
E ao final, instalei-me juntamente com a bicicleta num quarto do Plaza Hotel Cascavel. Saí abrindo todos os alforjes e estendendo e pendurando tudo o que encontrava pela frente. Até a barraca abri por sobre um dos leitos. O quarto ficou tomado. Dei-me à faina de lavar roupas, fazer a barba e tomar uma ducha. Difícil foi remover o cheiro de Hipoglós de uma das cuecas lavadas… leva na composição óleo de fígado de bacalhau e por aquela cueca tenho grande estimação. O sabão de côco não dando conta, apelei para o detergente. O resultado ficou insatisfatório, mas nada que lavagens futuras não resolvam.
E agora saí para passear de Havaianas, pois os tênis estão encharcados e com um horrível cheiro de môfo. Desta vez não terei o maravilhoso páteo ensolarado que tive em Guaraniaçú para secar a tralha. Vai ficar tudo fedendinho… Mas por sorte meu passaporte não estragou, todos os outros papéis molharam-se… foi por um triz.
RESUMO CICLÍSTICO:
DATA: 13. Outubro. 2011 / Quinta-feira
LOCAL: Cascavel, Paraná (Brasil), ALTITUDE: 781m
POUSOS: 16
TEMPO: Chuva todo o dia.
TEMPERATURA: 20ºC a 22ºC
KMs PEDALADOS HOJE: 74 km (Guaraniaçú – Cascavel)
MÉDIA: 8 km/h
VELOCIDADE MÁXIMA: 40 km/h
HORÁRIOS PARTIDA / CHEGADA: 08:00 hs / 16:00 hs
OCORRÊNCIAS: nada
TOPOGRAFIA: serras
CONDIÇÃO FÍSICA: Excelente.
DIAS DE ESTRADA: 41
DIAS PARADO (em reportagem, turismo ou descanso): 28
KMs PEDALADOS ACUMULADOS: 996 km
QUILOMETRAGEM TOTAL PERCORRIDA (inclui ar + mar): 996 km
Boa, essa nova experiencia de pedalar na chuva, talvez uma roupa de mergulho ultra fina pudesse ser a saída, não que não molhe mas depois fica com a temperatura do corpo e pode molhar a vontade.
Acampe antes de precisar, vai ajudar!
Falei com a Veralice hoje, muito bom papo.
Abraços
Vou considerar esta de acampar antes de precisar, Luiz… embora meu estilo seja fazer na hora em que se faz necessário…
Q gde e deliciosa surpresa encontrar um amigo, assim, na estrada. Sensacional!!!
E,mais uma vez, parabéns pela determinação.
Bjo
Se alguém me deter, termina a ação. Então melhor a determinação de uma vez, Andréa. bjk
Elcio oiii!
Graças a Deus molhado mas chegou hehehehe!
Sabe que sempre assisto aqueles programas do Discovery de sobrevivência.. rsss uma coisa útil que vi no Casal Selvagem foi aqueles saquinhos que tem um fecho hermético.. (acho que o termo é esse) eles mergulham… e etc e tudo fica sequinho… vc perdeu esse episódio ? hahahaha (to aprendendo a sobreviver na selva tbm …sei fazer fogo com bombril e uma bateria.. se precisar te ensino rsss)
To quase indo atrás de uma empresa de motor home pra te dar apoio na estrada viu e se me der na louca eu vou dirigindo 😛
Luiz e eu ficamos falando da agenda e ficha de cadastro, além de outras coisas relacionadas ao Projeto, bom conversar com alguem envolvido nessa aventura!
Beijo e fica com Deus.. nos falamos amanhã.
O Luiz é um grande organizador. Cada um tem sua característica. Já escrevi um post sobre isso mas dia desses volto ao tema da minha EQUIPE VOLUNTÁRIA DE APOIO AO PROJETO RODAS LIVRES. O fato de haver uma me enche de certeza de que estou no caminho certo…. bj
Apesar da infiltração nada agradável, pedalar na chuva desgasta muito menos que com o sol brilhando, agora esta de encontrar com um amigo depois de 35 anos ,e ainda o cara de ser de Santo André , só pode ou melhor deve ser obra do seu anjo da guarda, além do prazer proporcionado da pra avaliar que isto te motivou,e facilitou sua tarefa do dia.
OBS.Bananas evitam caimbras boa apetite
É mesmo Borba… também adorei. Quanto às bananas, são meu alimento prioritário em dias de pedal… abração
Easy Rider by byke. A sua aventura é muito maior, pois estás solitário nesta empreitada, sob o sol ou a chuva.
Não virtualmente, Renato…. não virtualmente… abração
Elcio, experimente Bepantol no lugar do Hipoglós. Gruda menos, não tem cheiro nem solta as tiras! Custa uns 12 conto, aqui na urbe.
Boa dica, porque HIpoglós ninguém merece… é ruim que é o cão. (Se eles me patrocinarem, retiro o comentário, ok?)
Elcio, todas as passagens são interessantes, mas essa do Peter é demais!
“Vim te ver”…que figura!
Bjs.
Nénão, Delma? Espero que o exemplo dele (e do Luiz, que veio quando eu estava em Capão Bonito) frutifique. bj
Mermão … Isso ñ é minhocoçu , isso é uma cobra branca , ela da em areia !!!
Pé na estrada garoto …
O mundo é bom , A felicidade até existe … Agora canta uma canção !!!
Vai com “DEUS”…. ABÇÃO !!!!
Bodinho, acho que era minhocoçu mesmo… porque era uma minhoca sem tirar nem por – exceto que com 10 vezes o tamanho… Pé no mundo agora tá dificil, porque tô com a bunda doendo pacas, mas em breve retornaremos ao “sem porteiras”. abração
Ei primo.
Puxa… rever um velho amigo! O ponto alto do dia!!!
Até eu fiquei mais animada ao ler isso, porque a neblina e a chuva já estavam me deixando triste. Quando voce falou dele, parece que o sol apareceu. abraço
De fato, prima. A amizade sincera é uma espécie de luz que ilumina… bj
Eu não acredito!!! O Carlos Peter Fill? Eu fiz uma última viajem com ele há +- 33 anos atrás. Fomos fotografar em Angra dos Reis e em Amparo(SP). Ele e suas indefectíveis máquinas “HASSELBLAD”. No hotel em Amparo, fomos expulsos, tomando o caminho do Guarujá. Foi a penúltima vez que o ví. A última, foi em dezembro do ano retrasado,(2009), no shopping da Coronel Oliveira Lima.Ele não me reconheceu a princípio. Já eu o reconhecí, principalmente porque ele ainda não estava com essa barba toda. Trocamos algumas idéias e endereços e nos despedimos. Élcio, voce chegou a falar mais com ele? Ele ainda está fotografando? na foto ele me pareceu um lunático! Bom, de qualquer forma, quem conheceu o Peter não deve se admirar tanto. Diría um professor meu: “as conincidências são mensagens de Deus”. Um abraço.
Zéca, passei o dia todo de hoje com o Peter e inclusive mostrei-lhe este seu comentário. Ele curtiu pacas e passamos momentos deliciosos saboreando essa nossa antiga amizade, que inclui você evidentemente, nessa deliciosa cidade do sudoeste paranaense. Recordamos e homenageamos inclusive a Irene e o José, ambos da minha mais alta e eterna estima. bjão
To com voçês nessas cervejas em Cascavel.
Jura, por força dos anti-inflamatórios a cerveja acabou sendo a Liber, sem álcool. Espero que gostes. Abração
Elcio, a sua aventura está tomando novos ares, chuva, etc…
Força!!!
abs.
Novos ars, chuva e LAMA Ronaldo. Essa última é que me derrubou hehe
Veralice, você está proibida de prosseguir na leitura deste comentário. Pois bem! Já que a Veralice parou a leitura é a todos os Elcistas de plantão que me dirijo.
Vamos canonizar a Veralice. Evidente que a mulher é uma santa. Vai ter caravana de “tudo o que é nêgo torto” pra São José do Rio Preto em busca de milagres.
Elcio, já comentei neste espaço que você escreve muito, muito bem. Mas, hoje, você abusou do direito. Literatura de altíssimo nível. Estou certo que você será consagrado – como já está sendo – ao longo e ao final dessa viagem. Porém, menos pelo inusitado da biciclística proposta e mais pela riqueza literária dos relatos.
Como diz o nosso companheiro Sinésio:
” Esses Thenório são fóda ”
Grande abraço, sequinho.
Zeca
Grande Zéca, é de mentiras gostosas assim que nos alimentamos, nós aventureiros de plantão. Mas agradeço muito suas palavras e sou o primeiro a assinar a petição a ser enviada ao Vaticano. Santa Veralice para presidenta! Abração
Olá, parece que a aventura começou a ficar interessante agora. Gostei da ralação, é assim que se faz história de verdade… Achei que o Peter Fill era o cara da fazenda que me assustou quando via a foto, serão primos, ou serão a mesma pessoa. Sorte da gente que internet não tem cheiro senão seu site passaria a ser menos visitado. Essa história de cueca de estimação pega mal, evite isso amigo, é apenas um pedaço de malha… seja mais desprendido. Realmente o “Vim te ver” é o ponto mais alto de sua aventura até agora, calor humano não tem preço. Grante e aquecido abraço.
A cueca foi um presente, Vitório. E de desprendimento eu manjo… senão não estaria aqui, sem nada do que costumava ter hehehe Abração
Oi primo!!! Que etapa hein…muitas fotos,mas o Benzão gostou mesmo é da rural(ele adora carros antigos),bom dá pra imaginar o mal estar que voce sentiu com a água e a umidade da chuva.Realmente o Bepantol é bem melhor que o Hipoglós.Agora vamos ver o que Cascavél tem pra nós heheh…Beijão pra voce lindo…
Óia só o que Cascavel tinha prá nós, prima. Uma casca de banana… hehe Mas que nada, to adorando. bj
Já foram 1.000 brother!!!
Parabéns…
Quase, Marquim. Dei uma pausa no box antes de cruzar a fronteira… abração
Saudações Grande Elcio !! Chuva caída, Etapa cumprida !!! Não tem pau, nem pedra, nem enxurrada que vai parar esse Thenorio. Boa viagem amigo !!
Não tem mesmo, Nésio! Já lama… hehe
A Veralice já está fazendo o intesivinho de espanhol? Ay mi carajo! Aê moçada, vamos fazer uma vaquinha pra Veralice poder continuar skypando pelo resto da América. Arabal, mais um post espetacular. Dá uma voltinha de bike aí em torno da praça de Cascavel pra gente comemorar o primeiro milésimo quilômetro. Abração.
Até ia dar, Dédo… mas… darei-a (existe isso?) oportunamente. Arabal
Grande Elcio, tenho acompanhado sua viagem desde o primeiro dia. Tenhouma filha de 9 anos, que assim como eu, adora pedalar. Comecei a ler seus relatos para ela diariamente e tem sido ótimo. Após ler o relato de hoje, ela me perguntou porque vc esta escrevendo tão difícil agora..rsrsrs…mas ta valendo…Luciano Caruso, RJ.
Luciano, adorei sua mensagem. Escrevi sobre ela no post de hoje e – sobretudo – vou passar a prestar mais atenção às crianças.
Obrigado e abração a você a à pimpolinha.
Edson não li o restante do post, vc pediu pra não ler né? rsss
Dédo pude treinar espanhol quando estive no Paraguai hahahah será que serve?
Agora deixando as brincadeiras de lado, confesso que Cascavel foi o maior desafio até agora, cidades maiores me parece mais complicado, até encontrar alguem que faça algo demorou um pouco. Mas vamos aprendendo, pois cada cidade tem sua característica.
Espero que o Elcio possa ter uma boa estadia em Cascavel e nos traga as belezas desta cidade desafiadora rsss
Beijos 🙂
Desafiadora mesmo… já começou me dando uma rasteira que se não me deixou de 4, me deixou de 1… 1 perna só funcionando direito. bj
Sei que o espaço é pra comentários, mas para descontrair vai uma piadinha que tem a ver com viajante (Elcio) e cidadezinhas do interior.
“O viajante chega a uma cidadezinha do interior e, sendo ele de gosto refinado, adentra um mercadinho a procura de queijo roquefort. Após não encontrá-lo, dirige-se a um funcionário que fazia reposição de estoque:
-Boa tarde, vocês têm queijo roquefort?
-Queijo roque… o que? Pergunta o rapaz.
– Roquefort, é aquele queijo que tem fungos, meio mofado. Explica o viajante.
– Ahh, agora sei. Pois olha, este tá em falta, mas se o senhor quiser nós temos uma broa roquefort e uma mortadela roquefort que tão uma beleza.”
Heheh… resta saber em que estado brasileiro deu-se o caso. Com certeza não foi no Paraná (tô puxando o saco…) Abração Giuliano
Essa do Peter foi demais! De repente, do meio da borrasca surge uma figura do passado pra te prestigiar. E de fusca vermelho ainda por cima… ô Elcio, pedalar na chuva é gostoso, mas judia bem da bicicleta. A bichinha merece um carinho depois dessa, uma limpadinha na corrente, lubrificante, checar a regulagem do câmbio. Trate ela bem, que ela retribui…
Abraço!
Pois é, Augusto, na chuva tudo sofre… mas dar um trato na magrela agora tá meio difícil. Assim que der vou encostá-la numa bicicletaria para uma revisão geral. O que der, farei eu mesmo. Abração
Quando estiveres aqui pelo Nordeste brasileiro, creio que sentirás uma saudade gostosa dessa chuvinha.
Força sempre.
Pois é, Clebson. O ser humano é um eterno insatisfeito… abração e fico feliz em saber que este site chega até o nordeste…
Grande Peter!!!!! que maximo!!!! Elcio que presente Deus te deu,hein…. a visita e um amigo!!! adorei…
Eu também. Já são duas surpresas dessas… a primeira foi o Luiz em Capão Redondo. Tamos por aqui, aguardando TODOS!