Ontem no Jornal da Globo, mostrou que o Rio de Janeiro adotou esse sistema de bikes coletivas, mas com aluguel.
Me parece uma tendência, muito bom e Toledo já está fazendo sua parte!
Excelente! 🙂
E São Paulo aqui parado olhando a morte da bezerra. Iniciativa mais simples e barata de ser emplementada pelos nossos bairros… que cidade maravilhosa é essa aí.
A Responsabilidade Civil dos Ciclistas e do Poder Público
Sinto muito, mas a bicicleta não é um meio de transporte. Sou engenheiro de transporte graduado com mestrado e doutorado e vejo os erros que estão sendo cometidos ao se considerar bicicleta como meio de transporte. E falo aqui como especialista com trabalhos públicos sobre transporte
Para ser considerado meio de transporte e um serviço público, o meio de transporte tem que ser cíclico, (partir de uma origem ir a um destino e voltar a origem ser definido por tabela de horários e definição de frota e usuários), deve ser regulado pelo poder público que legislará sobre a segurança dos usuários e definirá responsabilidades civis em caso de acidente inclusive seguro obrigatório além do cumprimento das tabelas de horários e funcionamento, além de emitir licenças de uso, assim como, definir agências reguladoras de fiscalização.
Você vê, a bicicleta não tem nenhum desses atributos e, mais, a ciclovia não é regulamentada nem fiscalizada por nenhuma agência por que nem o veículo nem o usuário podem ser responsabilizados civilmente por acidentes ou descumprimento de normas ou qualquer regulamentação, já que até menor de idade pode usá-la. Se você sofrer um acidente numa ciclovia, deveria poder acionar o poder concedente para receber o devido seguro e isso não acontece.
Assim, quando você coloca um veículo nas ruas (sem regulamentações) disputando com outros meios de transporte que têm essas regulamentações é claro que a bicicleta passa a ser um risco.
A própria prefeitura de São Paulo decidiu por eliminar as faixas exclusivas de motos por que depois de sua implementação aumentou o número de acidentes. Os motivos são esses que expliquei anteriormente.
Conclusão, um veículo de 2 rodas não é e nunca será seguro, não podendo ser regulamentado nem seu proprietário ser responsabilizado civilmente sendo, portanto, inapropriado como ou meio de transporte ou meio de transporte público.
Os poderes públicos que dizem o contrário podem e devem ser responsabilizados civilmente caso os ciclistas sofram acidentes dentro ou fora das ciclovias por que nesse caso o poder público, ao incentivar o uso de bicicletas, está pondo em risco a vidas de pessoas (os ciclistas) e assumindo para si a responsabilidade civil que os usuários das ciclovias não têm, já que a ciclovia foi construída e é mantida pelo poder público de forma irregular.
Prof. Ricardo Rodrigues
P.S. Veja Menu de trabalhos atualizado das Aulas e Trabalhos em:
Caro Professor Rodrigues, em primeiro lugar sinto-me lisonjeado que tenha elegido este fórum para postar tão pertinente quanto inusitada questão. Muito obrigado. Quanto ao âmago de suas asserções, de tão sérias, prefiro primeiro assistir aos videos citados e refletir bastante antes de contestá-las. Parece-me a princípio, no entanto, que a ênfase no transporte por bicicleta é uma tendência mundial, motivada por várias questões urbanas, energéticas e ecológicas convergentes. Mas, repito, pronunciar-me-ei oportunamente.
Deixo aberto este espaço para que, no ínterim, quaisquer ciclistas, cicloturistas, motociclistas (já que “veículo de duas rodas” foi citado), autoridades de trânsito e demais cidadãos livremente se manifestem.
Um abraço
Caro Professor, esse é um descaso grave que ocorre no Brasil inteiro, parocinado por politicos que nos levam a crer que estão de mãos dadas com as empresas automobilísticas, em eleger apenas o carro como meio de transporte seguro, que mata milhares de pessoas por dia e o governo não é responsabilizado. Por isso defendo o uso da Bicicleta. Não há meio de transporte mais seguro e democrático. Você não atinge grandes velocidades e nem usa como uma arma violenta. A propósito poderia nos ajudar a criar as regulamentações necessárias? Pois o povo, a nossa saúde, a nossa qualidade de vida, agradece ao renomado professor que poderá muito contribuir conosco, para que a bicicleta seja um meio de transporte seguro.
abs.
Desculpa Élcio, não quero utilizar esse espaço para discutir o assunto, mas pacientemente vi o vídeo de 26:31 do prof. e as suas três Conclusões que ele chegar para dizer que Bike não é meio de transporte:
1º Ciclovia não pode competir com Transporte Público:
a)porque Bike não poupa Energia (hehehe!, gasta muito feijão!)
b)Não protege usuários contra intempéries (nem os pontos de ônibus, se chover estamos ferrados!)
2º Investimentos em ciclovias tem sido feita a custa da deficiência do transporte público (mentira! porque muitas pessoas tem exigido as ciclovias pois como o próprio prof. constatou em horário de pico em 1979, que foi sua pesquisa já era 3.000 ciclistas por hora em horário de pico)
3º Temos extremos na análise do fluxo de tráfego com automóveis usados pelos mais ricos e bicicletas pelas mais pobres, por causa da ausencia do transporte público (Desculpe prof. A sua análise está desatualizada porque a muitos pobres utilizando carros, e muitos ricos a Bike. Poderia fazer uma nova análise na Av. Paulista no Horário de pico e verificar pessoas de terno com a Bike, e um pobre de monza, kadett, etc)
Desculpe prof. mas é furada, o Sr. já imaginou se naquela época (1979) não existisse a ciclovia? Seria mais 3.000 carros por hora depico, e mais 3000 pessoas intoxicadas pela poluição dos carros.
Desculpe mais uma vez, Elcio, Parabéns Toledo! Vou te visitar em breve.
Prof. Ricardo Rodrigues, Engenheiro, mestre e doutor. Vossa excelência diz que bicicleta e nenhum veiculo de duas rodas pode ser considerado meio de transporte por não ser seguro, e segundo o prof nunca o será!!! O que é mais seguro ? rodar numa bike a 20,30 e talvez a 40km/h, ou andar com um passat, um gol, um monza com 20,30 anos tudo desgastado?
Que beleza, hein?
Deveria servir de exemplo para outros municípios deste nosso Brasil.
Seria ótimo, Tales
Ontem no Jornal da Globo, mostrou que o Rio de Janeiro adotou esse sistema de bikes coletivas, mas com aluguel.
Me parece uma tendência, muito bom e Toledo já está fazendo sua parte!
Excelente! 🙂
É Toledo virando cidade grande hehe
Uma iniciativa muito boa, quem quer faz acontecer.Que outros sigam esse exemplo não é mesmo !!!
E que sigam correndo a pé, já que ainda não implantaram este eficiente sistema =)
E São Paulo aqui parado olhando a morte da bezerra. Iniciativa mais simples e barata de ser emplementada pelos nossos bairros… que cidade maravilhosa é essa aí.
Há mil coisas simples que dão enormes resultados a serem feitas, Tony
Que iniciativa maravilhosa !! Que seja copiada . As coisas simples …Temos que valorizá-las
Já imaginou isso em Santo André?
A Responsabilidade Civil dos Ciclistas e do Poder Público
Sinto muito, mas a bicicleta não é um meio de transporte. Sou engenheiro de transporte graduado com mestrado e doutorado e vejo os erros que estão sendo cometidos ao se considerar bicicleta como meio de transporte. E falo aqui como especialista com trabalhos públicos sobre transporte
Para ser considerado meio de transporte e um serviço público, o meio de transporte tem que ser cíclico, (partir de uma origem ir a um destino e voltar a origem ser definido por tabela de horários e definição de frota e usuários), deve ser regulado pelo poder público que legislará sobre a segurança dos usuários e definirá responsabilidades civis em caso de acidente inclusive seguro obrigatório além do cumprimento das tabelas de horários e funcionamento, além de emitir licenças de uso, assim como, definir agências reguladoras de fiscalização.
Você vê, a bicicleta não tem nenhum desses atributos e, mais, a ciclovia não é regulamentada nem fiscalizada por nenhuma agência por que nem o veículo nem o usuário podem ser responsabilizados civilmente por acidentes ou descumprimento de normas ou qualquer regulamentação, já que até menor de idade pode usá-la. Se você sofrer um acidente numa ciclovia, deveria poder acionar o poder concedente para receber o devido seguro e isso não acontece.
Assim, quando você coloca um veículo nas ruas (sem regulamentações) disputando com outros meios de transporte que têm essas regulamentações é claro que a bicicleta passa a ser um risco.
A própria prefeitura de São Paulo decidiu por eliminar as faixas exclusivas de motos por que depois de sua implementação aumentou o número de acidentes. Os motivos são esses que expliquei anteriormente.
Conclusão, um veículo de 2 rodas não é e nunca será seguro, não podendo ser regulamentado nem seu proprietário ser responsabilizado civilmente sendo, portanto, inapropriado como ou meio de transporte ou meio de transporte público.
Os poderes públicos que dizem o contrário podem e devem ser responsabilizados civilmente caso os ciclistas sofram acidentes dentro ou fora das ciclovias por que nesse caso o poder público, ao incentivar o uso de bicicletas, está pondo em risco a vidas de pessoas (os ciclistas) e assumindo para si a responsabilidade civil que os usuários das ciclovias não têm, já que a ciclovia foi construída e é mantida pelo poder público de forma irregular.
Prof. Ricardo Rodrigues
P.S. Veja Menu de trabalhos atualizado das Aulas e Trabalhos em:
http://www.slideshare.net/ProfRicardoRodrigues/menu-de-trabalhos-atualizado-em-10-112011
Link para YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=IhfBQa06ibk
Link para SlideShare (PowerPoint) com pesquisa de Origem destino dos transportes da região metropolitana de São Paulo
Caro Professor Rodrigues, em primeiro lugar sinto-me lisonjeado que tenha elegido este fórum para postar tão pertinente quanto inusitada questão. Muito obrigado. Quanto ao âmago de suas asserções, de tão sérias, prefiro primeiro assistir aos videos citados e refletir bastante antes de contestá-las. Parece-me a princípio, no entanto, que a ênfase no transporte por bicicleta é uma tendência mundial, motivada por várias questões urbanas, energéticas e ecológicas convergentes. Mas, repito, pronunciar-me-ei oportunamente.
Deixo aberto este espaço para que, no ínterim, quaisquer ciclistas, cicloturistas, motociclistas (já que “veículo de duas rodas” foi citado), autoridades de trânsito e demais cidadãos livremente se manifestem.
Um abraço
Caro Professor, esse é um descaso grave que ocorre no Brasil inteiro, parocinado por politicos que nos levam a crer que estão de mãos dadas com as empresas automobilísticas, em eleger apenas o carro como meio de transporte seguro, que mata milhares de pessoas por dia e o governo não é responsabilizado. Por isso defendo o uso da Bicicleta. Não há meio de transporte mais seguro e democrático. Você não atinge grandes velocidades e nem usa como uma arma violenta. A propósito poderia nos ajudar a criar as regulamentações necessárias? Pois o povo, a nossa saúde, a nossa qualidade de vida, agradece ao renomado professor que poderá muito contribuir conosco, para que a bicicleta seja um meio de transporte seguro.
abs.
Desculpa Élcio, não quero utilizar esse espaço para discutir o assunto, mas pacientemente vi o vídeo de 26:31 do prof. e as suas três Conclusões que ele chegar para dizer que Bike não é meio de transporte:
1º Ciclovia não pode competir com Transporte Público:
a)porque Bike não poupa Energia (hehehe!, gasta muito feijão!)
b)Não protege usuários contra intempéries (nem os pontos de ônibus, se chover estamos ferrados!)
2º Investimentos em ciclovias tem sido feita a custa da deficiência do transporte público (mentira! porque muitas pessoas tem exigido as ciclovias pois como o próprio prof. constatou em horário de pico em 1979, que foi sua pesquisa já era 3.000 ciclistas por hora em horário de pico)
3º Temos extremos na análise do fluxo de tráfego com automóveis usados pelos mais ricos e bicicletas pelas mais pobres, por causa da ausencia do transporte público (Desculpe prof. A sua análise está desatualizada porque a muitos pobres utilizando carros, e muitos ricos a Bike. Poderia fazer uma nova análise na Av. Paulista no Horário de pico e verificar pessoas de terno com a Bike, e um pobre de monza, kadett, etc)
Desculpe prof. mas é furada, o Sr. já imaginou se naquela época (1979) não existisse a ciclovia? Seria mais 3.000 carros por hora depico, e mais 3000 pessoas intoxicadas pela poluição dos carros.
Desculpe mais uma vez, Elcio, Parabéns Toledo! Vou te visitar em breve.
abs.
Sem Problemas, João Paulo. Tem mais é que contestar mesmo. Não encontro tempo para responder a ele, então fique à vontade.
Prof. Ricardo Rodrigues, Engenheiro, mestre e doutor. Vossa excelência diz que bicicleta e nenhum veiculo de duas rodas pode ser considerado meio de transporte por não ser seguro, e segundo o prof nunca o será!!! O que é mais seguro ? rodar numa bike a 20,30 e talvez a 40km/h, ou andar com um passat, um gol, um monza com 20,30 anos tudo desgastado?