MUITA VIDA NO DIA DOS MORTOS
E eram 08:20 hs de uma manhã assaz fria, apesar do sol aberto, quando deixei as dependências do Hotel Costa Oeste, que tão carinhosamente recepcionara a mim e ao Projeto Rodas Livres na cidade de Santa Helena. Estava preparado para uma pedalada de 65 km até o próximo destino, Medianeira, e então faltava apenas corrigir os pneus, ligeiramente descalibrados. Para minha surpresa, o que julgava fosse ligeiramente era seriamente… havia apenas 22 libras de pressão no traseiro, que saiu do posto com corretos 60 psi. Concluí que devo ter andado muito por aí com os pneus meio murchos o que, segundo o Peter, facilita que sejam furados.
Então, com tudo na pressão correta, cai de vez na estrada, que para dizer a verdade era ruim de andar… sem acostamento e um tanto esquisita do ponto de vista da segurança. Assim, durante boa parte do trajeto inicial pedalei dentro da canaleta de escoamento.
Era dia de finados e vi vários pequenos cemitérios à beira do asfalto, em todos havia gente. Em alguns, muita gente. Lembrei-me dos meus mortos, sobretudo meu pai. Dia 5 completará 1 ano que o velho Thenorio partiu para compor seus poemas em ambientes mais etéreos. Mas aos poucos vou ficando menos triste ao pensar nele. O tempo a tudo ameniza.
Ao sair de uma mercearia de beira de estrada onde havia comprado frutas, de súbito uma surpresa: avestruzes.
Nunca havia visto esses descendentes dos dinossauros tão de perto. São enormes. Eles vinham até à cerca atraídos por qualquer tufo de grama que se lhes oferecesse. E assim pude fotografá-los em close.
Que legal conhecê-los. São aves destemidas que, conscientes do tamanho que têm, não fazem qualquer cerimônia em aproximar-se de humanos… E seguimos estrada afora constatando os estragos feitos pelos vendavais dos últimos dias: placas derrubadas, postes caídos, casas destelhadas, estruturas entortadas… e galhos quebrados ao longo de todo o caminho.
Falando em galhos, ao ver alguns eucaliptos uma coisa que percebi é que as intermináveis florestas de pinus, que me acompanharam por tanto tempo, sumiram.
Há tempos não as vejo e sequer havia notado. Bem, neste caso o Paraná não está tão condenado como imaginara (porque erradicar essa praga será seguramente uma tarefa hercúlea).
E seguimos pedalando por entre os vários odores do campo, sendo o do estrume um dos mais agradáveis. Um outro que elucidou um mistério foi o do tabaco. Havia visto grandes plantações de um vegetal que não reconhecia… grandes folhas verdes e amarelas.
Supus tratar-se de tabaco, mas ao parar para experimentar o sabor de uma delas tudo o que obtive foi… gosto de folha verde. Acho que fui idiota, pois deveria ter cheirado uma folha seca – e não mascado uma verde – mas ao final tive a certeza de que era mesmo fumo pelo cheiro picante que em certos momentos exalava.
A certa altura, ao ver um sojal que perdia-se no horizonte, quis deitar-me sobre ele e fazer uma foto “inundada de verde”.
Que péssima idéia… ao levantar-me constatei que o solo estava coberto de carrapichos, que haviam se agarrado firmemente à minha bermuda de lycra e que enchiam minhas mãos de estrepes ao tentar removê-los.
Sentar à bicicleta tornou-se impossível, pois tais picões pinicavam a bunda (dispenso as piadas). Resumindo, perdi quase meia hora removendo-os um a um e trocando de roupa. E ainda trago espinhos nos dedos agora quando escrevo.
A certa altura, o sol torrando e a água findando, parei numa venda para abastecer-me. Pergunto à vendedora: “Medianeira está a uns 10 kms, certo?”. Ao que ela contesta: “Não, aqui você está indo para São Miguel do Iguaçú. Para ir a Medianeira você deveria ter pego a outra estrada em Missal, há uns 10 kms atrás”. Caraca!!! Maldito Google Maps. Agora ao chegar a São Miguel do Iguaçú terei de virar à esquerda e “andar para trás” por cerca de 15 km para chegar onde pretendo. Não estava psicologicamente preparado para isso, mas com preparo ou sem o negócio é pedalar – e tomar mais cuidado da próxima vez. Como dizia minha mãe, “cabeça que não tem juízo, o corpo paga”.
Seguindo, deparei-me com incontestáveis sinais de que estava mesmo próximo à Itaipu… a começar pela existência de uma cidade chamada Itaipulândia…
… às surpreendentes aglomerações de torres de energia campos afora.
Ao parar sob tais fios de altíssima tensão ouve-se nitidamente um forte ruído deles proveniente, uma espécie de crepitar constante. Não concordo com isso! Acho que elétrons deveriam comportar-se de forma mais discreta, silenciosa.
Já aproximando-me de São Miguel do Iguaçú, pela estrada via muitos carros com placas do Paraguai…
… um braço da represa…
… e por fim a própria cidade.
De fato, tudo por aqui parece girar em torno da energia…
Agora, para compensar o erro, resta-nos andar “ao contrário” pela BR-277, em direção ao leste. Foram quilômetros sofridos, porque já me sentia cansado. Mas por fim, a primeira visão de Medianeira…
Entro na cidade, onde sou muito bem recebido pelo Rubiam, um garotão gente fina que tanto curte bicicletas que chegou a montar uma reclinada.
Ele me descola acomodação nas confortáveis dependências de um apartamento que utiliza como escritório e que no momento está desativado.
… e que tem uma linda vista da janela.
Beleza! Vendo um tanque dando sopa, procuro avidamente por algum sabão em pó. ENCONTRO!!! E pela primeira vez em dois meses tenho o enorme prazer de lavar minhas roupas imergindo-as todas em água com sabão em pó – e não lavá-las uma a uma com a barra de sabão de côco.
Que delícia. Lavo tudo a que tenho direito antes mesmo de tomar uma ducha.
À noite, o Rubiam retorna trazendo um notebook o qual, infelizmente, não conseguimos configurar para acessar a internet. Por esta razão, ontem não houve post. E então saímos para curtir a cidade, que pareceu-me muito agitada, com jovens em mesas pelas calçadas e um clima de festa generalizado em pleno dia de finados.
Isso é ótimo, se um dia vamos morrer mesmo então que agora celebremos a vida. Após um saboroso rodízio de pizzas, terminamos a noite com algumas amigas jogando sinuca (elas, não nós).
Estou a apenas mais um stop (Foz do Iguaçú) de deixar o Brasil. Alguns amigos manifestaram preocupação com relação à segurança e ao sucesso do Projeto Rodas Livres uma vez no exterior. Compartilho com eles de tais pensamentos. De fato, tudo vai ficar mais complicado, sobretudo porque o site do projeto é em português (ainda que agora conte com tradução automática) e não terá o mesmo impacto em países que falam outras línguas. No entanto, só saberemos como será tentando. E estamos tentados a tentar.
RESUMO CICLÍSTICO:
DATA: 2. Novembro. 2011 / Quarta-feira
LOCAL: Medianeira, Paraná (Brasil), ALTITUDE: 258m
POUSOS: 19
TEMPO: Sol aberto o dia todo, vento frio pela manhã.
TEMPERATURA: 10ºC a 27ºC
KMs PEDALADOS HOJE: 83 km (Santa Helena a Medianeira)
MÉDIA: 8,5 km/h
VELOCIDADE MÁXIMA: 60 km/h
HORÁRIOS PARTIDA / CHEGADA: 08:20 hs / 17:00 hs
OCORRÊNCIAS: nada
TOPOGRAFIA: poucos acidentes
CONDIÇÃO FÍSICA: Excelente
DIAS DE ESTRADA: 61
DIAS PARADO (em reportagem, turismo ou descanso): 46
KMs PEDALADOS ACUMULADOS: 1.246 km
QUILOMETRAGEM TOTAL PERCORRIDA (inclui ar + mar): 1.246 km
Caramba… 83km pedalados! Tá indo bem!
demoro o dia inteiro, mas vai
Vamos que Vamos, Elcio!
Mais um passo e estamos fora do país!
Até Mais
Rafa
Um passo não, Rafael… uma pedalada eheh
2 meses na estrada! Parabéns! 15 anos passam depressa. Espero poder estar ainda acompanhando as suas aventuras cilísticas pelo globo terrestre durante todo esse tempo. Abração
Eu também, Amilcar hehe
Olá,nada de mais em errar uma ou outra estrada, acho até uma boa, numa dessas vc descobre que estaria passando ao lado de algo muito interessante e perdendo a oportunidade se estivesse no trajeto certo.
Boa sorte, bjs.
É errando que se aprende…
Elcio oii!
Primeiro: contato do Secretário de Medianeira, no seu email desde o dia 1/11.
Segundo: Nada a declarar dos carrapichos hahahahha 😛
Lindas fotos, bonito o percurso e muito bacana o apoio do Rubiam!!!
Beijo e curte a penúltima cidade em terras brasilis 🙂
Valeu, Vera
Coisa de urbanoide achar que vai deitar na vegetação e não ser incomodado por nada.
Há carrapichos, espinhos,insetos,instrume e outras formas de vida vegatal e animal.CUIDADO.
Vivendo e aprendendo
A palavra é vegetal.
Bom tá chegando a hora!!!
Te desejo sorte companheiro.
Em conversa com um amigo que trabalha atualmente no Paraguai, vai aí uma dica , nunca fale com um paraguaio à
respeito de carros brasileiros roubados e adquiridos por cidadãos paraguaios, além de se ofenderem vão de alguma forma te intimidar e sutilmente te convidar a deixar o país.
Eles alegam com uma certa razão que eles não vem ao Brasil roubar carros
mas sim que nós brasileiros os roubamos e os levamos para lá ,para serem vendidos.
Cá entre nós, aqui comprar algo sabidamente roubado também é crime .
Mas sei que vai dar tudo certo.
Pra frente sempre
Ou seja… todos somos inocentes hehe
Pô Elcio, vc só arruma pra bunda, ops, pra cabeça! rsrs
Pois… não costumava ser assim, Andréa… mas às vezes as coisas saem pelo avesso hehe
O creptar constante das linhas de transmissão, é o que chamamos de indução, campos magnéticos muito pertos um do outro que se atraem.
Na altura em que eles estão não tem perigo.
E o comboio segue em terras paraguaias.
Boas lembranças do velho poeta Delcy Thenório que deve estar acompanhando a sua viagem e compondo algumas odes ao filho aventureiro. Camimante no hay camino; el camino se faz caminando.
Pues… dia desses tomaremos todos uma Brahma celestial.
Oi primo !!! Que chato ter que pedalar esses quilometros a mais né !!! Gostei dos avestruzes, do céu azul azul e a Andrea tem razão se só arruma pra bunda, ve se inventa outra kkkkk. Também sinto muita saudade dos que se foram mas me conforta saber que cada um deles levou um pedacinho de mim e eu por minha vez também fiquei com um pedacinho deles…Bem espero que tenha uma ótima estádia em Medianeira. Um beijo grande pra voce primo…
Agora é rumo ao mundão de DEUS…..
Boa Sorte
Ueba!
Achou uma bicicleta mais invocada que a sua.
Essa é classe A mesmo. Ainda não a vi pessoalmente. Abração, Delmar
Um Abração!!!
Fala, Ronaldo. Outro
Elcio,
Vai uma dica de como pedalar fora do nosso país , faz cara de idiota , coitado , mal encarado , enfim , faça a cara que for conveniente para o momento , rsrs …
Essa é a minha dica, sempre utilizei esse “truque” e nunca tive problemas !!!
Abraços
Mas minha cara já é de idiota, coitado e mal encarado, Alexandre hehe
Oi primo! Esse negocio de Paraguai tá me deixando nervosa, não quero nem pensar quando vc estiver lá pelas bandas da Indoneisa!!!! Torço prá q aconteça o melhor prá vc, mas confesso q ficaria mais tranquila com vc em terras brasileiras. Bjos. Deus abençoe.
Bora la ver o que rola, Bebel
Que puxada ontem, hein? Mas valeu a pena. Foi para 1246 km. Dá dois dias de carro.
Picão na bunda deve ser algo realmente desagradável. Você é bem mais novo mas viveu experiências pelas quais ainda não passei.
Arabal, tantas pessoas estão lendo aqui o blog, será que não haveria uma que traduzisse para o espanhol? Você vai ficar mais de um ano por esses países da América Latina, não? Se o povo desses países tiverem acesso ao texto, pode acontecer até de lhe prepararem uma recepção, uma pousadinha, uns quitutes… semelhantemente ao que tem acontecido por aqui. Abração.
Sei não Dédo. Isso demanda tempo… só mesmo se rolasse grana. Infelizmente, ninguém tem tempo para ficar traduzindo de graça. Mas seria o ideal… Náo resistiu a fazer a piada, né? =)
Já tá rolando uma ansiedade diária até o momento de ler seus relatos. Mais um motivo pra viver … eh, eh.
Adorei a bike do Rubiam. Ele mesmo que construiu?
Conheci dois cicloturistas sulamericanos: um colombiano e um mexicano. De acordo com ambos, cicloturismo na América do Sul é bom pois as pessoas ajudam muito. Tenho certeza que as dificuldades serão vencidas. E se vc não tivesse a fim de dificuldades, tava em casa vendo futebol na tv. E por falar nisso, quer trocar de lugar? eh, eh
Fala, Clebson. A bike foi ele que fez mesmo. Muito legal, né? Esperemos que as pessoas ajudem mesmo, como até aqui tem sido.
Já ia esquecendo … espinhos no bumbum estimulam uns centros nervosos que dão o maior barato … rs
Acupuntura localizada hehe
Oi Elcio!
Picão na bunda…risco de deitar-se sobre uma Cascavel ou outra cobra qualquer em meio a plantação…mas eu estou boba mesmo é com a sua ingenuidade de paulistano…hoje ri muito com seu post, mas também me preocupei, é preciso ter cuidado…como te chamou a atenção o amigo (?) Juracir. Você tem noção da quantidade de veneno fortíssimo que tem nas folhas de fumo?? Como você coloca na boca e ainda mastiga uma droga destas?? Outra coisa…é preciso ter muito cuidado mesmo no PY, tem que desconfiar sempre (da polícia então…), mas você é carismático e conquista amigos, certamente os encontrará no país vizinho também…mas como já dizia minha avó “cautela e caldo de galinha não faz mal a ninguém”. Prá encerrar uma dica: que tal passar a usar um cuecão de couro…só por cautela…rsrsrsrs :0) Bjão e fica com Deus!
Fala, Vânia. Pois é… tô que nem caipira na cidade grande… só que ao contrário
Continuo te seguindo nesta fascinante aventura. Eu sai para fazer minha mini viajem (perto da sua) a qual eu estava prevendo pedalar 1200kms, mas diferentemente de voce eu não passei dos 660 kms. Ao chegar em Sorocaba minha esposa veio ao meu encontro e trouxe o rack de teto que eu construi para transportar a bike, e não resisti aos seus argumentos para que eu voltasse de carro com ela. Ai comecei a achar que 660 kms estavam de bom tamanho. Vou ficar nas pedaladas por perto de minha casa mesmo. Se tiver tempo, pois sei que seu tempo diante do PC é precioso, dá uma olhadinha: http://www.youtube.com/watch?v=KzYDv0PmdUU&feature=player_embedded
Ahahaha… essa imagem é um espelho do que é o meu dia-a-dia na estrada. Temos muito em comum (a reclinada). Abração
Oi Elcio, ri muito com seu post hoje!
calibragem, picões, fumo verde, fios e de alta tensão. Daqui poucos instantes, com roupa limpa e seu humor garantido, Paraguai lhe aguarda. Boa viagem, buena aventura!
S’imbora Ciça. Prá frente é que se anda.
Ola! Aonde vc vai ficar em Foz do Iguaçu? Avisa. Espero poder te hospedar em Ciudad del Este para que veja que os paraguaios (e brasiguaios) vão te receber muito bem. Boa viagem!
Olá, Magdalena. Ainda não sei onde ficarei em Foz. Nem em Ciudad del Este. Se vc tiver um canto disponível aí, agradeço. bj
Rapaz, to acompanmhando direto, mas vai ser mais valioso este apoio que conseguiu com o Rotary! aconselharia colocar o emblema deles e colocando como apoio ( bota em espanhol e em portugues,…ok?), pois ele vai servir de porta de entrada nos lugares onde parar…ok?
to viajando junto…e sampa ta na mesma…só a rua paim que está sendo praticamente demolida, pra dar lugar a arranha-ceus…acredite! fraternal abraço!
Fala, Miro. Não posso por o logo do Rotary assim, do nada. Preciso que eles realmente participem. O projeto está aberto e estamos tentando contar com a parceria deles, mas tá dificil. Quanto à Paim, vi uma concepção artística e fiquei de bobeira… os caras não vão deixar pedras sobre pedra… só não sei como fica o favelão gigante que tem lá no fim da rua.
Que toda essa sorte e camaradagem que tem te acompanhado , continue pelo exterior às fora.
Abrção.
Que Deus te ouça, Leão. Assim esperamos…
Agora sua viagem vai “aumentar”, vc vai ver. Curta as outras culturas e nos conte tudo. Boa sorte!
Já tamos saindo… em breve, Paraguai em cartaz
Puts, caminho errado é phoda sempre, mas, de bicicleta é cruel…. Fiquei imaginando como seria ter de pedalar nesta estrada, a da canaleta, se hovesse chovido… Sobre a foto deitado no chão, minha filha diz que, “foto sem a gente não a mínima graca”.
Eu não me preocuparia com o sucesso do site devido a lingua, td está se misturando e tds vão se entendendo, sem querer criamos frases em três idiomas…
Adelante, Bike explorador!
Vamos lá, Tony… ver se vc tem razão. Espero que o site continue agradando pelas Américas, embora em português.
Élcio;
o Paraguay é um país especial!
Único nas Américas que tem língua própria.
Primeira maternidade das Américas.
Primeira ferrovía .Construida por eles mesmos.
A nossa colaboração foi co-patrocinar o genocídio que foi a Guerra do Paraguay.
Curta ! É gente que tem vergonha na cara!
Boa sorte e um abraço do P.Polé
Beleza, Polé. Legais essas informações… vou curtir, com certeza. Não podemos ser ingênuos e esquecer a realidade dos dias atuais… mas é mesmo um país especial. Não perca! Em breve nas bancas… hehe
Tio confesso que está dando um aperto no coração aqui do outro lado, mesmo sendo simbólica sua passagem de um Páis para o outro, pois distantes nós já estamos mesmo, um metro a mais, um kilometro a mais não muda nada, mas parece que você está saindo do “conhecido” ..bom mas como vc disse aventura pouca é bobagem, eu concordo e continuo na sua garupa! Força no Pedal Capitão! E bora para Asuncion!!
vamos a ver lo que tienen a decir nuestros queridos hermanos suramericanos, Flavio
Olá, estou de volta na garupa e espero não sair mais. Quanto a não fazer piadas tudo bem kkkkkkkkkkk.Como sempre fotos lindas e reportagens perfeitas. Bjsss.
Iaê, Lulu? Blz? Legal, a garupa desta bicicleta é quenem coração de mãe… sempre cabe mais um hehe. bjão
Ola Elcio
Quanto a hospedagem em Ciudad del Este, pode ficar em casa e é só cruzar a ponte e está em Foz, para suas atividades lá
Oi, Magdalena
Que legal, no entanto acho que – graças à Veralice – já temos
alojamento acertado em Foz.
O que estou pensando em fazer é ficar uns dias alojado em cada uma das
duas cidades. Assim, se vc puder me dar guarida alguns dias aí em
Ciudad del Este, agradeço. Aí não precisarei ficar atravessando a
ponte…
Bjão
Elcio