QUANDO NÃO DÁ, NÃO DÁ
É… nem todo dia será possível postar, como gostaríamos. Ontem, novamente, não foi… mas nem tudo na vida é. Desculpo-me e sigamos!
Embora não tenha postado nada, a vida foi normalmente vivida… à tarde, fui em um sitio nos arredores do aeroporto municipal, em companhia do Paulo Bussolo e do seu filho Adriel, para fazer uma reportagem sobre um caldo de bactérias que acelera o processo de decomposição dos vegetais. A matéria ficou supimpa, no entanto por problemas na gravação só descobertos quando estava de retorno à casa, nada pode ser utilizado. Isso me deixou muito puto.
À noite fomos, o Rubiam, seu amigo Fernando e eu, numa baladinha num local chamado Kaldeirão, que é onde a ala jovem se reúne aqui em Medianeira. Muita gente bonita! Tomei umas cervejas em companhia dos parceiros mas saí mais cedo para editar um video que estava pendente. Sou um cara gozado… sinto falta de companhia, mas me sinto um peixe fora d’água em ambientes como este. Procurarei melhorar isso na próxima encarnação.
Hoje pela manhã dirigi-me à secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico, onde deveria encontrar-me com o secretário, Sr. Telmo. Ele iria me sugerir algumas pautas e providenciar alimentação em cortesia num restaurante conveniado. Quando lá cheguei, por volta das 09:30 hs, o secretário já partira… no entanto deixara encarregada de me atender a coordenadora da Divisão de Comércio, Serviços e Turismo, a Dagmar. Ela foi muito simpática e solícita e me ajudou bastante, tendo arranjado tudo o que havia sido combinado.
Saindo dali, fiz algumas fotocas do centro…
Sendo já hora do almoço, restava-me, pois, almoçar. Assim que fui ao Italian Bar, onde servi-me de um delicioso buffet…
… e em breve já me encontrava defronte à Prefeitura Municipal, onde encontrar-me-ia com o Paulo, que me conduziu à primeira reportagem do dia: uma biblioteca montada a partir dos livros recuperados do lixo. Maravilha!
Enquanto o aguardava, fiquei apreciando a destreza com que funcinários da companhia de luz subiam nos postes, puxavam cabos e reparavam os estragos produzidos pelo vendaval que assolou a região esta semana…
Dali fomos, o Paulo e eu, ao centro de triagem de recicláveis para a gravação.
Em seguida, o Paulo levou-me ao Percy, que por sua vez foi comigo ao local onde – por acordo com todas as borracharias da cidade – se descartam pneus velhos.
A partir dali estes são retirados por uma empresa que os queimará para gerar energia. A prefeitura não lucra, mas não gasta e os retira do meio-ambiente, zelando pela saúde do planeta e da população.
Por fim, tentei localizar o Paulo Bussolo para – quem sabe – conseguir que regravássemos ainda hoje o video que foi perdido, sobre as bactérias. Mas naquele momento ele não se encontrava em seu local de trabalho. Mais tarde consegui contato via celular e – graças à boa vontade do Paulo – combinamos que retornaríamos ao sitio para a regravação na manhã da segunda-feira.
A novidade é que fui contatado pelo meu amigo Nando, da Puzzle Filmes, de São Paulo, para quem costumava redigir roteiros institucionais quando ainda lá estava. Ele queria que eu aceitasse redigir um roteiro em troca de uma remuneração, seguindo uma conversação que tivéramos antes da minha partida. Isso seria muito bom para nós dois. Assim, devemos ainda hoje fazer uma reunião via Skype, na qual ele me passará o briefing, e pretendo ficar o domingo todo enclausurado compondo a peça… se isso der certo, abre-se para mim uma excelente alternativa para de quando em quando reforçar o caixa do projeto o qual, praticamente sem fontes de renda, vive baixo. Tudo virtual… Viva a tecnologia.
RESUMO CICLÍSTICO:
DATA: 4. Novembro. 2011 / Sexta-feira
LOCAL: Medianeira, Paraná (Brasil), ALTITUDE: 258m
POUSOS: 19
TEMPO: Sol aberto o dia todo, vento frio pela manhã.
TEMPERATURA: 13ºC a 29ºC
KMs PEDALADOS HOJE: 0 km
MÉDIA: –
VELOCIDADE MÁXIMA: –
HORÁRIOS PARTIDA / CHEGADA: – / –
OCORRÊNCIAS: nada
TOPOGRAFIA: poucos acidentes
CONDIÇÃO FÍSICA: Excelente
DIAS DE ESTRADA: 63
DIAS PARADO (em reportagem, turismo ou descanso): 48
KMs PEDALADOS ACUMULADOS: 1.246 km
QUILOMETRAGEM TOTAL PERCORRIDA (inclui ar + mar): 1.246 km
Que boa notícia, essa dos roteiros remunerados, companheiro! E que cidade civilizada essa, não? Abraços.
Também acho, Amilcar. Medianeira é mais uma das boas surpresas do oeste do Paraná
Vou te dizer que vi paisagens nessa cidade que me lembraram a Barcelona que acabei de visitar. O Brasil bem cuidado não deixa nada a dever. Meu amigo, só vejo perspectivas de melhora na sua viagem. O Projeto já deu certo e do lado de cá vamos procurando formas de te amparar. Parabéns! Uma coisa que ia te dizer: vai em loja de artigos de pesca enquanto ainda está no Brasil; Muitas vezes resolví questões de “impermeabilidade corporal” nestas lojas. E olha que é de moto que eu ando. As soluções são mais leves, talvez vc encontre alternativa pra pedalar seco debaixo de chuva. Abraço!
Boa dica, Angelo. Mas o projeto ainda mal começou… do Brasil para lá é que a coisa complica, com um site em portugues (ainda que com traducao automatica)
Elcio, procure minha irmão que é proprietária da Adriana Modas. Fique em frente praça ai me Medianeira. Ela poderá lhe auxiliar em sua estadia ai em Medianeira. Lhe escrevo de ctba. Fraternal abraço.
Olá, Ivo. Já me arranjaram tudo de que necessito aqui em Medianeira. Tô sendo super bem tratado, até mais do que mereço… mas amanhã verei se consigo dar uma passada lá só pra dar um oi para ela. Obrigado e abração
Élcio,
Esperar é arriscar-se ao desespero e experimentar é ariscar-se ao fracasso.Mas os riscos tem que ser corridos, pois o maior risco na vida é nãoarriscar nada. A pessoa que não arrisca nada, não faz nada, não tem nada, não é nada e não se torna coisa alguma. Pode evitar o sofrimento e a tristea, mas não pode aprender, sentir, modificar-se, crescer, amar e viver. Acorrentado por suas certezas, é um escravo. Foi privado do direito de sua liberdade. Somente a pessoa que arrisca é verdadeiramente livre.
“Viva o Élcio”
Beijos
Grande Angelinha. Que bonito isso. Veio de ou através? Acho que vc tem razão. Acrescentaria apenas que a solidão é o preço da liberdade. bj
Olá Élcio,
Peço sua autorização para tentar divulgar seu projeto em minha empresa. Já havia te falado que trabalho nas organizações Globo…. ,na parte editorial.
Excelente suas matérias….como diz um personagem televisivo homoafetivo(???)…ADOGO!!!!!! rsrsrsrs
Um abraço
Po, Vanderlei… demoro! hehe Tudo o que vier para somar é muito bem-vindo. Abgação
Oi primo!!! É ao som de Marisa Monte cantando “Doce Infância” que eu falo com voce hoje heheh… tomara que de pra voce refazer a reportagem das bactérias e também achei muito útil a solução que deram aos pneus. Sei que daqui pra frente vai ficar mais difícil fazer as postagens diariamente mas confesso que quando entro na minha caixa de mensagens e não vejo a postagem do dia fico meia preocupada anciosa sei lá o que eu fico kkkk Tomara que o negócio dos roteiros institucionais do seu amigo de certo, que voce tenha um sábado maravilhoso ai em Medianeira um beijo grande e fica com Deus…
Priminha, não seria “Velha Infância”? É verdade… vai ficar mais dificil mesmo… talvez não seja mais diariamente, mas estarei sempre por aqui. bj
Nossa achei lindo o que a Angela acabou de postar. Bela inspiração, pura verdade o que ela disse ou melhor dizendo escreveu …Beijo Angela!!!
Olá Elcio, achei estranho o local onde depositam os pneus, na verdade é uma arena e no centro parece aconteciua algo meio, como direi… não direi… o que era ali?
Engraçado esse negócio de vc não se sentir bem entre as pessoas da balada… acho só que vc é uma pessoa com conteúdo, e balada é uma coisa vazia, efêmera, para quem esta em busca de uma coisa mais imediata, vc tem um projeto muito maior de vida, pode se abster de baladas, gente e barracas armadas, vc é mais normal do que pensa e não precisa mudar na próxima reencarnação, até pq prá nós _ acho que todos os seus seguidores vaão concordar – vc já esta num plano muito superior, boa sorte, beijos.
Querido Vitorio. Aquilo era uma arena de leilões de gado. Quanto a eu estar num plano muito superior… não se engane(m)… trepar numa bicicleta e sair por ai não torna ninguém especial. Irresponsável, talvez, mas nada muito além. De qq forma, obrigado pelo carinho. (e sim… eu gostaria de ser um pouco menos sociofobico).
Hoje encontrei o Chico paulista, tentamos ligar pra vc mas não deu certo, estamos ai, ja ta esquemado para foz do Iguaçu. Estamos ai à tua disposição. Ve os planejamentos para o Paraguai, tem muito brasileiro no caminho, talvez possamos arrumar alguns contatos por la.
Abraço.
Delmar
Beleza, Delmar. Brigadão. Acho que em Ciudad del Este já to arranjado. Mas ainda tem o resto, até Assunção… vamos chegar mais perto para ver o que acontece. Grande abraço
Oi Elcio, hoje entrei em contato com a Sec. de Turismo lá de Foz do Iguaçu para te apresentar e buscar algum apoio e felizmente, descobri que eles já estavam te esperando, pois a Veralice já entrara em contato com a secretaria…grande Veralice! Adorei o post da sua amiga Angela…pura verdade o que ela escreveu…com sua licença Angela publicarei seu texto em meu status no facebook…acredito que bons textos que fazem pensar devem sempre ser compartilhados…Em relação ao fato de vc sentir-se meio deslocado em baladas, não há nada de estranho nisso (espero rsrsrs), porque sou assim também…gosto de gente, sinto falta de conversar de estar com gente…mas essas aglomerações onde ninguém conversa direito e a música de tão alta se torna um barulho não dá prá mim…me sinto mal e caio fora rápidinho…acredito que isso não é defeito…é só jeito da gente ué! Fica com Deus e um abraço.
Beleza, Vania. Legal! Angela não é minha amiga (embora seja), é minha cunhada, mistura de irmã e terceira mãe. Quanto às baladas… pois é, pertencemos ao time dos que não as suportam, mas nas atuais circunstâncias, bem que eu gostaria de gostar… bj e obrigadíssimo por ligar para Foz
Oi Élcio, fiquei contente em ver que as coisas estão sempre caminhando bem, com apoio nas cidades e suporte de vários colaboradores… Tenho lido seus posts com um certo atraso, mas me divirto bastante com alguns comentários muito legais de seus amigos. Espero que tenha muita sorte e apoio nessa nova fase que se aproxima… E quem sabe, sua alma gêmea esteja lhe esperando em terras internacionais… beijo.
Tudo é possível neste planeta maluco, Alcione. Basta dizer que trata-se de uma bola girante que fica em roda de outra bola girante.
Elcio.. oii!!!
Medianeira com seus bons exemplos confirma que as cidades de forma geral do Paraná estão engajadas na questão ambiental, são essas pequenas/grandes ações que vão fazendo a diferença, eu particularmente gosto muito de saber o destino que dão ao lixo, seja ele qual for!
Sei que vai demorar um pouco, mas quando você chegar na Coréia vai ver as usinas de reciclagem e geração de energia utilizando lixo e esta tecnologia estamos trazendo ao Brasil, acho que vou apresentar o projeto das usinas nas cidades que você passou hehehehe .. olha eu pensando em trabalho… mas fica registrado aqui que Rodas Livres abre diversas oportunidades, basta observar 🙂
Fico muito feliz em saber que está tendo uma boa experiência na cidade, ao lado de pessoas do bem e com espírito voluntário!
Um agradecimento especial a Medianeira!
Beijo e fica com Deus 🙂
Blz, Vera. Também gostei muito daqui.
Quem sabe as boas idéias que você vem coletando pelo Brasil adentro possam ser imitadas por aqui. Sempre vejo, em meu bairro, pneus jogados em terrenos baldios.
A idéia é divulgar idéias, Renato
Elcio.
Lendo seu post de Santa Helena, quando da falta de energia elétrica você ficou preocupado em não poder carregar a bateria do smartphone, e sendo este peça essencial para fotos, reportagens e comunicação, sugiro que procure por uma bateria reserva em Ciudad del Este. Desta maneira, mantendo uma sempre carregada você fica mais tranquilo. Firme no pedal que tua garupa tá cada vez mais carregada de seguidores. Abraço
Olá Giuliano. É isso mesmo, Já tinha a idéia de comprar outra bateria lá, mas mais “gorda” (sei que existe…), porque a bateria é jusamente o ponto fraco deste smartphone, que de resto é excelente. Ela sofre de descarregação precoce e acaba rápido demais…
Elcio, não entendi uma coisa, os pneus são queimados para gerar energia? o resultado da queima não é poluente? Um abraço mano, as “mina” não vêm da multidão, vêm da ocasião.
Era uma tarde tranquila numa estrada idem até que o pneu furou.
Praguejando, Elcio não encontrou solução melhor que trocá-lo ali mesmo.
Depois de brigar por quase duas horas, enfim a magrela estava pronta para continuar. Antes de subir e seguir seu caminho, Don Elcio resolveu bater à porta de uma casa, algumas dezenas de metro adiante. Talvez uma água gelada fosse o que precisasse para juntar forças e continuar a jornada.
Então ela abre a porta. Ela abre a porta… Ela abre… Ela… Ela…
Oia só, que conto de fraldas… Tás viajandão, hein Luis? Quanta abertura… Muy bien, pues que se abran los horizontes… hehe Outra coisa: a chaminé tem filtro, véio.
Parceiro, hoje é o quinto dia útil, dia de pagamento na firma, depois do trampo, a noite, no Bar desco e deixo aquelas 4 bhamas pagas por lá, sem furo. Adoro esse nosso reality… A vida segue e, nós dentro dela, isso é o que vale. Abraco forte, direto da Vila.
Grande Tony, obrigadíssimo em meu nome e em nome de todas as pessoas que beneficiam-se das aventuras proporcionadas pelo Projeto Rodas Livres. Quem sabe tua atitude motive os demais a fazer o mesmo? Dessa forma tornar-nos-íamos autossuficientes.